Com volta de recurso estrangeiro, Ibovespa fecha em alta, com maior ganho mensal desde 2020
Já o dólar fechou o dia cotado a R$ 4,9154. Em novembro, no entanto, a moeda americana acumulou baixa de 2,48%
Economia|Do R7
O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (30), registrando máximas desde 2021, e confirmou o melhor desempenho mensal em três anos. O retorno dos estrangeiros à Bolsa paulista alavancou o resultado, em meio a perspectivas de que acabou o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,87% nesta sessão, a 127.263,98 pontos, o maior patamar de fechamento desde 15 de julho de 2021, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 127.398,69 pontos. Na mínima, a 126.168,35.
O volume financeiro no pregão somava R$ 23,35 bilhões antes dos ajustes finais.
Em novembro, o Ibovespa acumulou alta de 12,48%, o maior ganho mensal desde novembro de 2020, tendo como pano de fundo uma entrada líquida de R$ 18 bilhões de recursos estrangeiros na Bolsa paulista no mês até o dia 28, após três meses em que as vendas desses investidores superaram as compras.
Já o dólar fechou a quinta-feira em alta ante o real, em meio à disputa dos investidores para a formação da taxa Ptax no último dia de novembro e ao avanço da moeda americana no exterior, apesar de novos dados sobre a economia dos Estados Unidos indicarem que o ciclo de alta de juros do Federal Reserve (Fed) pode ter se encerrado.
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O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9154 na venda, em alta de 0,59%. Em novembro, no entanto, a moeda acumulou baixa de 2,48%.
Na primeira metade do dia, a volatilidade foi maior no mercado de câmbio, em meio à disputa dos investidores pela formação da Ptax de fim de mês.
A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista e serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações), sejam vendidas em dólar (no sentido de baixa).
Desde o início da sessão, ficou clara a pressão dos compradores para que as cotações avançassem, o que fez o dólar à vista, em um intervalo de dois minutos, passar da mínima de R$ 4,9190 (+0,67%, às 9h02) para a máxima de R$ 4,9520 (+1,34%, às 9h04).