Concurso público unificado tem mais de 6.500 vagas para 20 órgãos; previsão das provas é para março
Esther Dweck, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, chama a seleção de 'Enem dos concursos públicos'
Economia|Mariana Botta, do R7
O Concurso Público Nacional Unificado, que vai selecionar, de uma só vez, funcionários para diversos órgãos do governo federal, já conta com 6.590 vagas no serviço público, de 20 entidades e setores, mas pode chegar a 9.000, disse nesta sexta-feira (29) a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. As provas estão previstas para ser realizadas em março de 2024, em duas etapas.
Entre os órgãos do governo que já aderiram ao processo unificado estão a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), com a seleção de 502 funcionários; o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, com a abertura de 742 vagas; o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), com 520; o MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e transversais, com 1.480 oportunidades; o MS (Ministério da Saúde), com 220 postos de trabalho; e o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), com 900.
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Alguns dos cargos oferecidos são analista administrativo (137 vagas para o Incra), analista técnico-administrativo (190 vagas para o MGI; 90 para a AGU; 45 para o MPO; 30 para o MPI; e 50 para o MDIC), agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal (100 oportunidades para o Mapa), analista em ciência e tecnologia (296 postos no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; 40 no Mapa) e analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas (275 para o IBGE), entre outros, que podem ser consultados neste link.
"Com uma inscrição, o candidato vai concorrer a todas as carreiras, o que aumenta suas chances e promove a igualdade", disse a ministra.
O concurso nacional foi regulamentado pelo decreto 11.722/2023, que prevê a seleção conjunta de candidatos para o provimento de cargos públicos efetivos no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, por meio da aplicação simultânea de provas em todos os estados e no Distrito Federal.
Esther Dweck contou que as duas etapas do concurso, com uma prova objetiva, de conhecimentos gerais, e uma prova dissertativa, para a avaliação de conhecimentos específicos de cada área, serão realizadas no mesmo dia, cada uma em um período, pela manhã e à tarde.
O objetivo do novo modelo de concurso, segundo a ministra, é promover a igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos; padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do certame.
A publicação do edital do Concurso Público Nacional Unificado, que a ministra tem chamado de 'Enem dos concursos públicos', devido ao grande número de vagas e de cidades de realização das provas, está prevista para acontecer até o dia 20 de dezembro.