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Confiança da construção sobe e recupera patamar do início do ano

Maior alta do índice desde julho do ano passado foi guiada por melhora do ambiente de negócios

Economia|Do R7

Confiança da construção figura aos 92,4 pontos
Confiança da construção figura aos 92,4 pontos Confiança da construção figura aos 92,4 pontos

O Índice de Confiança da Construção avançou 5,2 pontos em junho e alcançou os 92,4 pontos. A segunda alta consecutiva do indicador foi a maior desde julho do ano passado e levou o índice ao nível do início do ano.

Na análise trimestral, o índice avançou 1,2 ponto e registrou a primeira elevação de 2021, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (25), pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

A coordenadora de projetos da construção do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), Ana Maria Castelo, destaca que a recuperação do setor é guiada pela melhora do ambiente de negócios atual com repercussão muito positiva sobre as expectativas.

"Prevaleceu a percepção de que a alta dos preços não está afetando a demanda, que voltou a crescer. A grande questão que se levanta é em que medida essa melhora se sustenta, ou seja, se a demanda suportará o repasse dos aumentos de custo", explica ela.

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O Índice de Situação Atual subiu 4 pontos, para 89,5 pontos, maior nível desde fevereiro deste ano (90 pontos). Ao mesmo tempo, o Índice de Expectativas do setor avançou 6,4 pontos, para 95,4 pontos, maior nível desde de dezembro de 2020 (95,5 pontos).

Já o Nível de Utilização da Capacidade da Construção subiu 3 pontos percentuais, para 77,4%, A maior contribuição para a alta do indicador foi guiada pela mão de obra, que avançou para 78,9%. Também aumentou a utilização de máquinas e equipamentos, que subiu para 70,3%.

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A percepção de melhora no ambiente de negócios corrente e futuro, embora disseminada entre o setor, teve a maior contribuição dos segmentos de Edificações Residenciais e Não Residenciais e de Serviços Especializados. A confiança das empresas de infraestrutura cresceu menos, mas está em melhor nível.

Ana Castelo ressalta que os números comprovam os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) sobre o setor. "Edificações e Serviços têm liderado a geração de emprego com carteira assinada no setor. A alta das expectativas sinaliza continuidade desse movimento de geração líquida de empregos na construção”, avalia ela.

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Custo da Construção

Em linha do com o aumento das expectativas, o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 2,3% em junho. A alta, superior à apurada no mês anterior, faz o indicador acumular avanços de 9,38% no ano e de 16,88% em 12 meses.

A taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 1,65% em junho, contra 2,93% no mês anterior. Todos os subgrupos componentes apresentaram queda em suas taxas de variação, com destaque materiais para estrutura, cuja taxa passou de 2,91% para 2,09%.

Já a variação relativa a serviços passou de 0,95% em maio para 1,19% em junho. Neste grupo, o destaque ficou por conta dos projetos, cujos preços saltaram 2,29%. Também aumentou o custo da mão-de-obra, que disparou quase 3% neste mês, ante alta de 0,99% no mês anterior.

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