Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Confiança do empresário da construção tem 1ª alta em 2021

Índice chegou a 87,2 pontos, em escala de zero a 200 pontos, aponta FGV. Predominância, porém, ainda é de pessimismo

Economia|Do R7, com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

Índice de Confiança da Construção subiu 2,2 pontos de abril para maio deste ano
Índice de Confiança da Construção subiu 2,2 pontos de abril para maio deste ano

O ICST (Índice de Confiança da Construção) subiu 2,2 pontos em maio e registrou a primeira alta do ano, informou nesta quarta-feira (26) a FGV (Fundação Getúlio Vargas). O indicador de sondagem do setor chegou a 87,2 pontos, com ajuste sazonal, ainda abaixo do nível de março (88,8). Em médias móveis trimestrais, houve queda de 1,6 ponto, o quinto recuo consecutivo.

Leia também

A coordenadora de Projetos da Construção da FGV do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), Ana Maria Castelo, ressalta em nota que a predominância entre as empresas ainda é de pessimismo.

"Esse sentimento se contrapõe cada vez mais às expectativas otimistas que prevaleceram até o início do ano. Os empresários apontam que a demanda não avançou o suficiente para sustentar um novo ciclo. E a alta de preços dos insumos permanece como uma limitação cada vez maior, dificultando novos negócios".

O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,2 ponto, para 85,5 pontos, ante 84,3 pontos em abril. O avanço do ISA-CST foi influenciado pela melhora do indicador de situação atual dos negócios, que subiu 2,0 pontos, para 86,4.


O Índice de Expectativas (IE-CST) teve alta de 3,0 pontos e chegou a 89,0, revertendo parte da perda de 4,0 pontos em abril. Segundo a FGV, o desempenho reflete melhora no indicador de demanda prevista, que avançou 3,0 pontos, para 87,7, e no de tendência dos negócios, que subiu 3,1 pontos, para 90,5.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção caiu 2,7 pontos porcentuais (p.p), para 74,4%. O NUCI de Mão de Obra deu a maior contribuição, com recuo de 2,9 p.p, chegando a 75,7% seguido pelo NUCI de Máquinas e Equipamentos, que caiu 1,0 p.p, a 69,5%.


A FGV acrescenta que, em maio, 40% das empresas citaram o custo da matéria-prima como fator limitativo à melhoria dos negócios, um porcentual recorde. A mão de obra também exerce pressão sobre os custos empresariais, devido ao fechamento dos acordos coletivos.

Dessa forma, desde junho do ano passado, a maioria das empresas indica que os preços vão subir nos próximos três meses. "A consequência imediata desse movimento é o encarecimento do investimento, o que torna mais lenta e difícil a recuperação da economia", analisa Castelo.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.