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Consórcio arremata distribuidora da Eletrobras no Amazonas

A Oliveira Energia e a distribuidora de combustíveis Atem vão assumir mais de R$ 2 bilhões em dívidas

Economia|7

Consórcio arrematou unidade da Eletrobras no AM
Consórcio arrematou unidade da Eletrobras no AM Consórcio arrematou unidade da Eletrobras no AM

Um consório entre a Oliveira Energia e a distribuidora de combustíveis Atem venceu o leilão de privatização da unidade de distribuição de energia da Eletrobras no Amazonas nesta segunda-feira (10) ao apresentar a única oferta pela empresa em sessão de licitação na bolsa paulista B3.

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Com a concretização do negócio, as empresas assumirão 2,2 bilhões de reais em dívidas da elétrica do Amazonas, enquanto a Eletrobras ficará com 13 bilhões de reais em débitos da companhia, segundo o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr..

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O executivo comemorou o resultado da licitação, uma vez que a empresa é a mais deficitária das distribuidoras da Eletrobras.

Boa parte da dívida da unidade da Amazonas é com a Petrobras, devido ao fornecimento de combustíveis para térmicas da empresa. A petroleira e a elétrica, inclusive, fecharam recentemente acordo que previa assunção de dívida no valor de 3,069 bilhões de reais pela Eletrobras em caso de sucesso no leilão de desestatização da distribuidora.

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Uma decisão judicial, contudo, suspendeu nesta segunda-feira a eficácia do leilão de privatização da unidade no Amazonas até que o colegiado de um órgão especial da Justiça do Trabalho analise o caso, segundo a decisão vista pela Reuters.

A Oliveira Energia e a Atem, que já haviam vencido antes o leilão da unidade da Eletrobras em Roraima, a Boa Vista Energia, apresentaram um lance sem deságio pela Eletrobras Distribuição Amazonas, o que significa que não haverá redução nas tarifas dos clientes da distribuidora quando os novos operadores assumirem o ativo.

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A consultora Thais Prandini, da Thymos Energia, que assessorou o consórcio vencedor, disse que há ainda outras três empresas em conversas para se juntar à Oliveira Energia e à Atem no grupo que ficará responsável pela Eletrobras Amazonas.

Segundo Prandini, as empresas estão em conversas com instituições internacionais como a francesa Proparco e a alemã DEG, subsidiária do KfW, para obter recursos necessários aos investimentos na Amazonas Energia.

Pelas regras do leilão, os compradores se comprometem a aportar 491 milhões de reais na elétrica amazonense no ato da assinatura do contrato de concessão.

O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse a jornalistas que o resultado do leilão foi "excelente" e "uma vitória" para o governo e a Eletrobras, principalmente porque a empresa vendida nesta segunda-feira é a mais deficitária das distribuidoras do grupo estatal.

"É a (subsidiária) que mais dá problema, é a que presta o serviço de pior qualidade, e é um retrato de tudo aquilo que não queremos no Brasil", afirmou, lembrando que a Eletrobras já conseguiu negociar cinco de suas seis empresas de distribuição-- falta apenas a Ceal (de Alagoas), cujo leilão está agendado para 19 de dezembro.

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