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Contas do governo têm saldo positivo de R$ 10,9 bi em setembro

No acumulado do ano, o superávit nas contas públicas ficou em R$ 33,7 bilhões, contra um rombo de R$ 81,5 bilhões em 2021

Economia|

Moedas de real. Reuters/Bruno Domingos -15/10/2010
Moedas de real. Reuters/Bruno Domingos -15/10/2010 Moedas de real. Reuters/Bruno Domingos -15/10/2010

O governo central, que reúne as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central, registrou um superávit primário de R$ 10,954 bilhões em setembro, informou o Tesouro nesta quinta-feira (27). O resultado sucedeu o déficit de R$ 49,972 bilhões em agosto.

O saldo foi o melhor desempenho para o mês desde 2004, quando houve superávit de R$ 12,746 bilhões. Em setembro de 2021, o resultado havia sido positivo em R$ 590 milhões.

O dado veio melhor que a projeção do mercado, de superávit de R$ 9,95 bilhões, segundo uma pesquisa da Reuters com analistas.

No acumulado de janeiro a setembro, o superávit nas contas públicas ficou em R$ 33,775 bilhões, contra um rombo de R$ 81,568 bilhões no mesmo período de 2021.

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Em 12 meses, o superávit primário é de R$ 84,9 bilhões, o equivalente a 1,01% do PIB (produto interno bruto).

Composição

As contas do Tesouro Nacional, incluindo a do Banco Central, registraram superávit primário de R$ 28,933 bilhões em setembro, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro. No ano, o superávit primário acumulado nas contas do Tesouro Nacional (com BC) é de R$ 266,492 bilhões.

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Já o resultado do INSS foi deficitário em R$ 17,979 bilhões no mês passado. Nos primeiros nove meses do ano, o resultado foi negativo em 232,717 bilhões. As contas apenas do Banco Central tiveram déficit de R$ 67 milhões em setembro e de R$ 311 milhões no acumulado de 2022 até o mês passado.

Teto de gastos

As despesas sujeitas ao teto de gastos subiram 16,3% no acumulado do ano até setembro, na comparação com o mesmo período de 2021, segundo o Tesouro Nacional.

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Pela regra do teto, o limite de crescimento das despesas do governo é a variação acumulada da inflação no ano passado. Porém, como o governo não ocupou todo o limite previsto em anos anteriores, na prática há uma margem para expansão de até 15,2%.

As despesas do Poder Executivo variaram 16,8% no período (a margem nesse caso é de 15,1%).

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