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Criação de empregos formais sobe pelo 2º mês e tem melhor saldo para março em 14 anos

Número de vagas com carteira assinada atingiu 244.315 no mês, sendo que 25 das 27 unidades da federação tiveram saldo positivo

Economia|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Criação de vagas com carteira assinada chegou a 244 mil em março de 2024 Marcelo Camargo/Agência Brasil – 21.04.2022

O saldo de empregos com carteira assinada chegou a 244.315 em março, o maior nível para o mês desde 2010. Os dados constam do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Ao todo, foram 2.262.420 contratações e 2.018.105 desligamentos no mês passado. Em marco deste ano, saldo positivo foi registrado em 25 das 27 unidades federativas.

As unidades da federação com maior saldo em março deste ano são, na ordem: São Paulo, com 76.941; Minas Gerais, com 40.796; e Rio de Janeiro, com 24.466. Já as unidades com pior desempenho são: Paraíba, com 263 vagas criadas; Sergipe, com 1.875 postos fechados; e Alagoas, com 9.589 empregos formais a menos.

Setores que mais criam vagas

O setor de serviços teve o melhor resultado, com 148.722 novas vagas criadas, seguido pelo comércio, com 37.493 vagas. A terceira posição ficou com a indústria com 35.886, enquanto a construção civil gerou 28.666 postos de trabalho com carteira assinada.


Na contramão, agropecuária fechou vagas formais: foram 6.457 oportunidades de trabalho a menos no mês passado.

Salários

O salário médio real de admissão em março foi de R$ 2.081,50, com uma estabilidade em comparação com o valor de fevereiro (R$ 2.086,75). Já em comparação com março de 2023, descontando mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 54,17 (+2,7%).


Os homens continuam a ganhar mais do que as mulheres na hora da contatação. Em média, eles recebem R$ 2.167,28, enquanto elas ganham R$ 1.963,49 quando contratados.

Por segmentos, a construção civil tem o melhor salário médio na hora da contratação, seguida por indústria, serviços, agropecuária e comércio.


Vagas formais acumuladas no ano

De janeiro a março desde ano, o Brasil acumula saldo de 719.033 postos de trabalho. O resultado já supera o saldo de empregos, no mesmo período, do ano passado e de 2022. Em 2021, o país conseguiu 806,1 mil postos de trabalho formais no primeiro trimestre.

Emprego informal

O IBGE também divulgou dados sobre emprego nesta terça-feira. Segundo o instituto, a taxa de informalidade ficou em 38,9% da população ocupada, com 38,9 milhões de trabalhadores informais. A marca representa queda em comparação com os 39,1% do trimestre anterior e 39% no mesmo trimestre do ano passado.

O número de brasileiros que trabalham por conta própria é de 25,4 milhões. O número é 209 mil a menos (-0,8%) que o trimestre anterior. Já em relação a 2023, o resultado é de 208 mil pessoas a mais trabalhando por conta própria (+0,8%).



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