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Custo com distratos supera prejuízo das construtoras

Gasto para negociar as unidades foi de R$ 1,1 bi, enquanto rombo do setor foi de R$ 717 mi

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Nos primeiros dois meses de 2017, País registrou 5.833 unidades distratadas
Nos primeiros dois meses de 2017, País registrou 5.833 unidades distratadas Nos primeiros dois meses de 2017, País registrou 5.833 unidades distratadas

As incorporadoras imobiliárias brasileiras gastaram R$ 1,1 bilhão para negociar os 44.233 imóveis distratados em 2016. O custo para vender essas unidades, alvos de cancelamentos dos contratos entre compradores e as incorporadoras, foi superior ao prejuízo líquido total de R$ 717 milhões contabilizados pelas construtoras de capital aberto no mesmo período.

As informações foram reveladas nesta terça-feira (25), pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

O cálculo do custo total com os distratos considera o custo médio da comercialização multiplicado pelo número de unidades distratas. Portanto, não quer dizer que todas foram vendidas. O valor exclui custos com os stands de venda e os custos financeiros.

A associação informou que, no primeiro bimestre de 2017, 5.383 unidades foram distratadas no País. Com esse "reforço", o total de unidades distratadas chegou a 43.293 ao longo dos últimos 12 meses.

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O presidente da entidade, Luiz Antônio França, explica que, ao efetuar um distrato, o consumidor prejudica outros donos de imóveis que firmaram um acordo por aquele mesmo empreendimento. Isso porque essa situação — mais comum entre as empresas menores — podem paralisar as obras.

— Aqueles que distratam estão prejudicando quem tem o sonho da casa própria.

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