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Dados do mercado de trabalho não justificam novos auxílios, diz Tesouro

Secretário Bruno Funchal defendeu que o processo de imunização é a melhor política para gerar empregos

Economia|Do R7

Funchal: programas não são a melhor política do momento
Funchal: programas não são a melhor política do momento

O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, disse nesta quinta-feira (28) que, a despeito de uma segunda onda de casos e mortes provocados pela covid-19, os atuais dados do mercado de trabalho não justificam a reedição de um programa de auxílio à população.

Ele defendeu que o processo de imunização da população é a melhor política que o país pode empregar no momento. "O programa do emprego, o auxílio emergencial, são políticas que, dada a recuperação do mercado de trabalho, eu não acho que são a melhor política do momento."

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"Para mim, a melhor política do momento é a política de vacinação. É a melhor política de saúde, é a melhor política econômica e fiscal. Hoje o foco tem que ser esse", disse o secretário em entrevista coletiva virtual para comentar o resultado do Tesouro de 2020.


Depois de o país ter encerrado o ano de 2020 com a criação de 142.690 vagas de trabalho com carteira assinada, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, afirmou nesta quinta que o governo estuda a possibilidade de reeditar medidas de proteção ao emprego, diante da imposição de novas restrições para conter o coronavírus.

Para Funchal, diante das incertezas, o governo precisa ter um plano de contingência para fazer frente a um cenário negativo que possa alterar a atual conjuntura, afetando o mercado de trabalho e a população empregada.

"Se a gente começar a observar mudanças na dinâmica do mercado de trabalho, restrições de locomoção, ou um cenário similar ao que a gente viu no ano passado..., a gente já sabe quais (medidas) foram bem sucedidas. Por exemplo, essa do BEM, de auxílio a emprego, o auxílio emergencial", afirmou Funchal. "Mas de novo, sabendo que não temos mais uma dívida a 75% do PIB. A gente tem uma dívida de 90% (do PIB)."

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