A primeira deflação registrada na economia brasileira desde setembro do ano passado oculta o salto de 0,69% no preço dos itens que compõem o grupo de habitação.
Os destaques individuais no mês partiram da tarifa de energia elétrica residencial (+1,43%), seguida pela taxa de água e esgoto (+1,69%).
Os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foram apresentados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o indicador, o aumento das contas de água e luz é justificado por reajustes em algumas áreas de abrangência da pesquisa.
Na análise das regiões abrangidas pela pesquisa, a tarifa de energia residencial disparou 13,66% em Belo Horizonte e puxou a alta verificada no mês passado.
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Já no caso da conta de água e esgoto, foram apuradas altas nas áreas de São Paulo (+3,19%), Belém (+7,76%), Curitiba (+4,6%) e, em menor escala, em Aracaju (+0,3%).
A cobrança de condomínio (+1,67%) e de aluguéis residenciais (+0,78%) também apresentou inflação na passagem de maio para junho.
Quedas
Ainda na análise dos itens que influenciam no dia a dia das famílias dentro de casa, houve queda no preço do gás encanado (-0,04%), devido a reduções tarifárias, e no do gás de botijão (-3,82%).