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Desemprego recua, mas atinge 12,9 milhões de brasileiros

Em março, havia cerca de 500 mil pessoas a mais sem emprego no País. Salário médio de quem tem serviço é de R$ 2.205, segundo pesquisa do IBGE

Economia|Juliana Moraes, do R7

Desempregados são 12,9 mi, mas falta serviço para 27,6 milhões de brasileiros
Desempregados são 12,9 mi, mas falta serviço para 27,6 milhões de brasileiros Desempregados são 12,9 mi, mas falta serviço para 27,6 milhões de brasileiros

O número de brasileiros desempregados recuou, mas ainda atinge 12,9 milhões de brasileiros, de acordo com a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral), divulgada nesta quinta-feira (30), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No primeiro trimestre, o Brasil possuía 13,4 milhões de desempregados. O recorde, no entanto, foi registrado pela Pnad em abril de 2017, quando 14 milhões de brasileiros estavam sem emprego — a pesquisa passou a ser feita em 2012.

Com isso, a taxa de desocupação (12,3%) registrada no trimestre de maio a julho de 2018 registrou queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2018 (12,9%). Comparado ao mesmo trimestre de 2017 (12,8%), também teve uma queda.

Ainda de acordo com os dados, a queda do desemprego está sendo puxada pela geração de postos informais.

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O estudo mostra que a taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,5% no trimestre encerrado em julho. Isso quer dizer que ainda falta trabalho para 27,6 milhões no país. O número apresentou estabilidade em relação ao timestre de fevereiro a abril de 2018, quando a subutilização foi estimada em 27,5 milhões de pessoas. No mesmo trimestre do ano anterior, porém, havia 26,6 milhões de pessoas subutilizadas, o que representa um adicional de 913 mil pessoas.

O número de pessoas subocupadas por insuficiência de horas subiu no trimestre de maio a julho de 2018 e registrou 6,6 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, teve uma alta de 9,3%, o que representa um aumento de 560 mil pessoas subocupadas.

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Os desalentados, aquelas pessoas que desistiram de procurar emprego, somam 4,818 milhões de pessoas. O número manteve-se estável em relação ao trimestre anterior. Porém, apresentou uma alta de 17,8% em relação ao mesmo trimestre de 2017, quando existia 4 milhões de pessoas desalentadas no Brasil.

Força de trabalho

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A força de trabalho, que conta com pessoas ocupadas e desocupadas, foi estimada em 104,5 milhões de pessoas no trimestre analisado. Com isso, apresentou uma alta de 383 mil pessoas (0,4%) em relação ao trimestre anterior (fevereiro a abril). O número também cresceu em comparação ao mesmo trimestre de 2017: 0,5% (acréscimo de 525 mil pessoas).

O número de pessoas fora da força de trabalho, no trimestre de maio a julho deste ano, foi de 65,5 milhões de pessoas. Já o contingente de pessoas ocupadas foi estimado em 91,7 milhões.

Ainda de acordo com os dados divulgados, o número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada é de 33 milhões de pessoas. Já a categoria de trabalhadores por conta própria registrou 23,1 milhões de pessoas.

Rendimento

O rendimento médio real habitual dos brasileiros foi estimado em R$ 2.205 no trimestre de maio a julho de 2018 e manteve estabilidade em ambas as comparações.

Assista abaixo: consumo desnecessário colabora para a inadimplência

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