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DF, Grande SP e Belo Horizonte têm o m² mais caro do País, diz pesquisa 

Regiões metropolitanas do Rio e Fortaleza também possuem preços acima da média

Economia|Fernando Mellis, do R7

Região metropolitana de São Paulo aparece em segundo lugar do ranking do metro quadrado mais caro do País
Região metropolitana de São Paulo aparece em segundo lugar do ranking do metro quadrado mais caro do País

Estudo inédito apresentado pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) nesta quarta-feira (3) mostra que o Distrito Federal tem o metro quadrado residencial mais caro do País: R$ 8.256, de acordo com o levantamento consolidado de 2016.

Em segundo lugar, aparece a região metropolitana de São Paulo (R$ 7.718), seguida de Belo Horizonte (R$ 7.635) e da região metropolitana do Rio de Janeiro (R$ 7.500).

Além dessas três localidades, o indicador da CBIC inclui ainda dados relativos ao preço do metro quadrado das regiões metropolitanas de Goiânia, Fortaleza, Maceió, João Pessoa e Recife, além das cidades de Manaus, Joinville (SC), Curitiba, e o Estado do Maranhão.

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As áreas abrangidas pelo levantamento representam 40,6% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. A média do preço do metro quadrado no País, segundo o levantamento, ficou em R$ 5.888.


Curitiba e a Grande Fortaleza também apresentaram valores do metro quadrado acima desse patamar, com R$ 6.708 e R$ 6.433, respectivamente.

O metro quadrado mais barato na pesquisa da CBIC é o da região metropolitana de João Pessoa: R$ 3.615.


Dois dormitórios

Seis em cada dez apartamentos vendidos em 2016 eram de dois dormitórios. Isso representa 44 mil unidades em um universo de 72,6 mil, de acordo com a pesquisa da CBIC.

Fábio Tadeu Araújo, da Brain Consultoria e Pesquisa, empresa contratada para fazer o estudo, diz que uma das razões para esse número ser alto pode ser o programa Minha Casa Minha Vida.

— Ainda que eu não possa dizer que [todo apartamento de] dois dormitórios é Minha Casa Minha Vida, mas evidentemente a maior parte do Minha Casa Minha Vida é dois dormitórios. Então, acaba empurrando esse dado.

Os apartamentos de três dormitórios representaram 23,9% das vendas no ano passado. Apesar dessa grande participação, esse perfil de imóvel já chegou a responder por quase metade das vendas há cerca de dez anos.

O estudo ainda fez um recorte de oferta de apartamentos por tipologia em cada região. As unidades com três quartos eram 58% do total ofertado em Fortaleza no fim do ano passado.

Já em São Paulo e do Distrito Federal, o destaque é para a participação das unidades com um dormitório: 22,8% e 26,4%, respectivamente.

A Grande São Paulo tem o metro quadrado mais caro em apartamentos de um dormitório: R$ 9.832.

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