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Dívida do Brasil deve chegar a 94% do PIB, diz secretário do Tesouro

Mansueto Almeida afirma que resultado será causado por medidas para mitigar os efeitos da pandemia do novo coronavírus

Economia|Do R7

Mansueto defende diálogo para aprovar reforma tributária
Mansueto defende diálogo para aprovar reforma tributária

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou em live nesta segunda-feira (1º) que a dívida bruta deve chegar a 94% do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no País — neste ano por causa das medidas para mitigar os efeitos do coronavírus, mas que deverá voltar a cair com medidas de ajuste fiscal e reformas a serem retomadas em 2021.

"O que importa ao investidor é saber que ele vai receber lá na frente e que em determinado momento a dívida começará a cair", afirmou em transmissão do site Focus.Jor.

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De acordo com o secretário, com as medidas para enfrentar efeitos econômicos da pandemia e o aumento dos gastos em saúde, o déficit primário deve atingir neste ano R$ 708,7 bilhões, ou 9,9% do PIB.


Reforma tributária

Mansueto disse ainda que o governo vai precisar de muito diálogo político para aprovar uma reforma tributária. Segundo ele, o desafio é reduzir o número de impostos e acabar com a cumulatividade e a regressividade, além de simplificar as regras tributárias para que elas sejam sujeitas a interpretações e mudanças frequentes.


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"O que se paga em imposto de renda deve depender da renda, e não do tipo de contrato de trabalho", afirmou. 

Sobre a ajuda a Estados e municípios em meio à pandemia, Mansueto afirmou que essa é uma obrigação da União e que tanto a equipe econômica quanto o presidente Jair Bolsonaro entendem isso. O secretário afirmou que a maioria dos governadores entendeu a necessidade de não reajustar salários.

A ajuda, segundo Mansueto, será de R$ 60 bilhões, dividida em quatro transferências, considerando o período mais crítico da pandemia. Além disso, os Estados não precisarão pagar o serviço da dívida até o fim do ano e também poderão renegociar termos com bancos públicos.

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