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Dólar cai pela 5ª sessão, a R$ 4,80; Ibovespa tem alta moderada

Essa é a menor cotação de fechamento da moeda americana desde 6 de junho de 2022, quando encerrou a R$ 4,79; a Bolsa subiu 0,13%

Economia|Do R7

Dólar à vista fechou dia cotado a R$ 4,8026 na venda
Dólar à vista fechou dia cotado a R$ 4,8026 na venda

O dólar à vista completou a quinta sessão consecutiva de baixa ante o real nesta quinta-feira (15), renovando a menor cotação de fechamento em um ano. Investidores reagiram à melhora da perspectiva de crédito do Brasil e ao recuo firme da moeda americana ante a maior parte das divisas no exterior.

O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,8026 na venda, com baixa de 0,17%. Essa é a menor cotação de fechamento desde 6 de junho de 2022, quando a moeda encerrou o dia a R$ 4,7959.

Já o Ibovespa fechou com uma alta discreta nesta quinta-feira, resistindo a movimentos de realização de lucros, conforme persiste o viés positivo para as ações brasileiras, na esteira de expectativas atreladas à trajetória da taxa Selic, além de um forte fluxo de capital externo para a bolsa paulista no mês.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,13%, indo a 119.221 pontos, máxima de fechamento desde 21 de outubro de 2022. Durante o dia, recuou a 118.692,8 pontos na mínima e avançou a 119.686,12 pontos no melhor momento.


O volume financeiro somou R$ 29 bilhões, em sessão também marcada por operações visando ao vencimento de opções sobre ações que acontece na sexta-feira (16) na B3.

Para o gestor de renda variável da Western Asset Naio Ino, o desempenho no pregão refletiu "um pouco de ressaca" da véspera, um dia bastante positivo para a bolsa, com algumas ações que subiram bem forte na quarta-feira e devolveram uma parte dos ganhos, entre elas a da Petrobras e a da B3.


Na véspera, o Ibovespa avançou quase 2% e fechou acima dos 119 mil pontos pela primeira em quase oito meses, depois que o Federal Reserve confirmou as expectativas no mercado e manteve os juros dos Estados Unidos na faixa de 5,00% a 5,25% ao ano, enquanto a Standard & Poor's elevou a perspectiva do rating do Brasil.

"Esse 'carimbo' vindo de uma agência de rating é muito importante para a decisão dos estrangeiros quando decidem alocar recursos em países emergentes", afirmou o sócio e responsável pela área de gestão de recursos da Oriz Partners, Luis Azevedo.


Ele ressaltou que essa boa notícia se soma à consolidação da perspectiva de queda dos juros no Brasil nos próximos meses. Na Oriz, a previsão é que o ciclo de cortes tenha início em setembro, com a Selic fechando o ano em 12,50% e encerrando 2024 em 9%.

"Vemos o otimismo recente com o mercado de ações como reflexo da queda dos juros a termo, indicando que o afrouxamento monetário tem elevadas chances de começar em breve", afirmou Azevedo, acrescentando que os números mais recentes da inflação corroboram essa visão.

"Em paralelo, vemos a bolsa local negociando com bons descontos de preço em relação à média histórica."

Em junho, o Ibovespa já acumula elevação de mais de 10%, em boa parte refletindo o forte fluxo de capital externo para as ações brasileiras. De acordo com os dados da B3, neste mês as compras de estrangeiros superaram as vendas em R$ 6,145 bilhões até o dia 13.

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