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Dólar fecha o dia estável ante o real, a R$ 5,05; Ibovespa sobe 0,17%

Em sessão marcada por volatilidade, moeda dos EUA registra variação negativa de 0,01%, mas acumula alta de 0,53% no mês

Economia|Do R7

O dólar fechou a quinta (19) estável, a R$ 5,05
O dólar fechou a quinta (19) estável, a R$ 5,05

Depois de subir no período da manhã, o dólar à vista fechou a quinta-feira (19) estável ante o real, cotado a R$ 5,0540 na venda, em variação negativa de 0,01%. O Ibovespa encerrou o dia no azul, mas com um acréscimo modesto, de 0,17%, a 114.248,78 pontos, segundo dados preliminares, após dois dias seguidos de queda. O declínio de mais de 1% dos papéis da Vale freou uma recuperação mais robusta.

O volume financeiro somava R$ 19,8 bilhões antes dos ajustes finais na Bolsa de Valores brasileira. Na máxima do dia, o índice de referência do mercado acionário nacional subiu 0,17%, a 115.062,61 pontos, e na mínima chegou a 113.767,75 pontos.

A sessão foi marcada pela volatilidade. Pela manhã, o dólar chegou a oscilar em alta ante o real, em sintonia com o avanço firme dos rendimentos dos Treasuries, com investidores à espera da participação de Jerome Powell, presidente do Fed (Federal Reserve), em um evento do Clube Econômico de Nova York, nos Estados Unidos, marcado para o início da tarde.

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Ainda na primeira metade do dia, o dólar virou para o negativo ante o real, em sintonia com a queda da moeda americana frente a outras divisas do exterior.

No pronunciamento, Powell afirmou que a recente alta nos rendimentos dos títulos de longo prazo do país está tornando as condições financeiras mais restritivas, como o Fed deseja, o que pode "na margem" significar que há menos necessidade de aumentar ainda mais os juros.


"Isso [a alta dos rendimentos dos Treasuries] não parece tratar principalmente de expectativas de que façamos mais", disse.

Ele afirmou, ainda, que o banco central americano procede com cuidado" ao avaliar a necessidade de outros aumentos nos juros, enquanto continua a monitorar a situação no Oriente Médio".

Para o economista-chefe da Kínitro Capital, Sávio Barbosa, a fala de Powell foi “relativamente neutra”.

“Powell afirmou que um aperto das condições financeiras promovido pelo aumento de juros na parte longa da curva pode fazer com que não seja necessário mais um aumento de juros. Mas disse também que novas evidências de força no crescimento, mercado de trabalho e inflação podem demandar mais aumentos de juros”, disse Barbosa, em comentário a seus clientes.

Após o pronunciamento, a queda do dólar se ampliou, e ele se firmou no território negativo. Na B3, às 17h35 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,06%, a R$ 5,0670.

A cotação máxima foi registrada às 9h02, de R$ 5,0840, alta de 0,59%. O dólar à vista marcou a mínima de R$ 5,0195 (-0,69%) às 13h22.

No restante da tarde, a divisa dos EUA se reaproximou da estabilidade no Brasil, com o dólar index também reduzindo suas perdas. Em outubro, a moeda americana acumula alta de 0,53%.

Às 17h35 (de Brasília), o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,29%, a 106,230.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de dezembro.

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