O dólar registrava ampla queda contra o real nos primeiros negócios desta sexta-feira (13), voltando a se aproximar de R$ 4,70 após disparar a R$ 5 na véspera, com os mercados parando para respirar em meio a estímulos de bancos centrais em todo o mundo.
O Banco Central do Brasil vai recorrer a uma terceira ferramenta de intervenção cambial nesta sexta-feira ao ofertar até US$ 2 bilhões por meio de leilões de linhas — venda com compromisso de recompra.
Os leilões contemplam dinheiro novo. É a primeira vez que o BC faz oferta líquida de moeda nessa modalidade desde 17 e 18 de dezembro do ano passado.
A medida ocorre depois de uma enorme injeção de liquidez nos mercados pelo Federal Reserve, que ajudava no sentimento.
Às 9h14, o dólar recuava 1,71%, a R$ 4,7041 na venda, enquanto o principal dólar futuro tinha baixa de 1,96%, a R$ 4,709.
Na última sessão, o dólar fechou em alta de 1,38%, a R$ 4,7857 na venda, nova máxima histórica para encerramento, e chegou a superar mais de 5 reais na máxima do pregão.