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Dólar volta a subir e bate R$ 5,88; Bolsa opera em leve queda

Este é o recorde nominal (quando se desconta o valor da inflação) atingido durante as negociações em um dia; valorização este ano supera 40%

Economia|

A valorização do câmbio em 2020 é superior a 45
A valorização do câmbio em 2020 é superior a 45 A valorização do câmbio em 2020 é superior a 45

O dólar passou a subir na tarde desta terça-feira (12) e chegou à máxima do dia às 15h36, cotado a R$ 5,88, alta de 1,06%. Este é o recorde nominal (quando se desconta o valor da inflação) atingido durante as negociações em um dia. No início do dia, a moeda abriu as negociações em queda de quase 0,5%. Na última segunda-feira (11), o pregão se encerrou com a cotação a R$ 5,82. Ao longo do dia, chegou a bater em R$ 5,74, cotação mínima desta terça.

A valorização do câmbio em 2020 é superior a 45%. No início do ano, a moeda dos Estados Unidos estava cotada em um valor próximo a R$ 4. Apenas a partir de março que houve uma forte depreciação do real frente ao dólar, mês em que, pela primeira vez, ultrapassou, nominalmente, a cotação de R$ 5.

Nas casas de câmbio, de acordo com levantamento do Estadão/Broadcast, os valores do dólar turismo variam entre R$ 5,91 e R$ 6,03.

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A Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, reverteu para o sinal negativo na tarde desta terça e passou a ter queda próxima de 1% nas negociações, mantendo-se no patamar de 78 mil pontos. Durante a manhã, o índeice Bovespa se manteve em leve alta. Às 15h20, a Bolsa caía 0,63%.

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Mercados internacionais

Após os mercados internacionais terem desempenhos positivos em meio ao relaxamento de medidas de isolamento social em países da Europa e da Ásia, as Bolsas de ambos os continentes têm um dia mais estressante nas cotações nesta terça-feira, 12, com a Ásia em queda e Europa abrindo com recuo e se recuperando ao longo do pregão, por conta de uma possível nova onda de contaminações nas duas regiões, que haviam registrado queda nos novos casos do novo coronavírus, causador da covid-19.

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Cenário local

O rumo dos negócios no dia deve depender ainda das preocupações com o cenário político e com a piora da atividade interna, que tende a ser confirmada pela queda recorde esperada no volume de Serviços em março no País. As primeiras prévias de maio do IGP-M (-0,32%) e do IPC-Fipe (-0,40%), divulgadas mais cedo, corroboram as expectativas de contração da economia pelos efeitos do isolamento social decorrente da pandemia de covid-19.

Os agentes do mercado estão olhando ainda a ata do Copom. No documento, o Banco Central eitera a intenção de promover novo corte da Selic (a taxa básica de juros) em junho, de até 0,75 ponto porcentual. Ao mesmo tempo, o BC ressaltou que os próximos passos da política monetária dependerão do andamento da pandemia do novo coronavírus. Na semana passada, o Copom reduziu a Selic em 0,75 ponto porcentual, de 3,75% para 3,00% ao ano - menor nível histórico.

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