Economia acompanha crescimento dos transtornos de ansiedade

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo, 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno. O mercado já encontrou uma forma de lucrar com esse problema, oferecendo aplicativos, livros, terapias e outros produtos.

No programa Estúdio News desta quarta-feira (15), Luiz Vicente Figueira de Mello, supervisor do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, e Rodrigo Patah, analista de marketing da Mind Miners analisam as vantagens e desvantagens da economia da ansiedade.

“A maior parte das pessoas consome mais quando está tendo alguma crise de ansiedade e isso passa por produtos de beleza, para elevar a autoestima, e por alimentos. Muitas vezes as pessoas acabam buscando soluções simples para um problema que é extremamente complexo”, explica Patah.

Segundo um relatório feito pela empresa americana de pesquisa J. Walter Thompson Intelligence, a economia da ansiedade está crescente no mundo todo. Eles definem o termo como uma forma de negócio que lida com as sensações de ansiedade presentes na contemporaneidade.

“O que acontece é que as pessoas querem aliviar imediatamente a sua ansiedade, sem pesquisar muito o que realmente está causando. Existe a ansiedade que todos nós temos e a patológica, mas para você saber se a ansiedade é uma doença você tem que procurar um profissional, ou um psiquiatra ou um psicólogo”, esclarece o Dr. Figueira de Mello.

O programa discute ainda a influência da tecnologia e redes sociais no aumento da ansiedade e as consequências desses problemas nas relações pessoais e profissionais.

O Estúdio News vai ao ar às quartas-feiras, às 22h, com reprise aos sábados, às 23h30 e aos domingos, às 19h. A Record News é sintonizada pelos canais de TV fechada 55 Vivo TV, 78 Net, 32 Oi TV, 14 Claro, 19 Sky e 134 GVT, além do canal 42.1 em São Paulo e demais canais da TV aberta em todo o Brasil.