Economista diz que taxa de juros não deve cair antes de 2026 e explica motivos
Fatores como gastos do governo e baixo desemprego aquecem a inflação e pressionam órgão para manutenção da Selic
Economia|Do R7
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O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) divulga, nesta quarta-feira (5), o penúltimo valor da taxa básica de juros do ano. Analistas projetam que a Selic se mantenha no patamar dos 15%, com a pressão de preços de produtos como a energia na inflação. Se confirmada a expectativa, a taxa básica continuará no mesmo valor desde junho — o maior nível em cerca de 20 anos.
Para Rodrigo Simões, economista e professor da Faculdade do Comércio, o órgão do BC deve seguir as apostas do mercado, ao menos até o final do ano. Com expectativa de uma redução para 12,5% em 2026 na taxa básica de juros, o professor aponta que o cenário seria o início de um alívio tanto no orçamento das empresas como para a população.
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Enquanto o valor ainda não é reduzido, ele ilustra quais aspectos pressionam uma manutenção da Selic neste ano. O especialista cita os gastos excessivos do governo, e o baixo nível de desemprego, que, apesar de ser uma boa notícia, significa um mercado mais aquecido com consumo, mas que ameaça o controle inflacionário econômico.
“Isso acaba pressionando o consumo, as pessoas trabalhando, consumindo, faz com que a inflação suba e a taxa ainda se mantém alta. É uma taxa que não é boa para a economia como um todo, mas existem alguns ajustes que a gente precisa buscar em relação a essa taxa de mercado”, conclui Simões em entrevista ao Conexão Record News desta quarta.
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