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Em fevereiro, balança comercial tem saldo de US$ 4 bi, o melhor resultado em cinco anos

O resultado do mês ficou 108,9% acima do registrado em fevereiro de 2021, quando houve superávit de US$ 1,8 bilhão

Economia|Do R7

As exportações somaram US$ 22,9 bilhões, e as importações, US$ 18,8 bilhões
As exportações somaram US$ 22,9 bilhões, e as importações, US$ 18,8 bilhões

A balança comercial registrou saldo positivo de US$ 4 bilhões em fevereiro deste ano, de acordo com dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) divulgados nesta quinta-feira (3). Segundo o Ministério da Economia, foi o melhor resultado para o mês em cinco anos.

O resultado do mês ficou 108,9% acima do registrado em fevereiro de 2021, quando houve superávit comercial de US$ 1,8 bilhão. 

As exportações somaram US$ 22,9 bilhões, e as importações, US$ 18,8 bilhões, com corrente de comércio de US$ 41,777 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 42,5 bilhões, e as importações, US$ 38,7 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,8 bilhões e corrente de comércio de US$ 81,2 bilhões.

Nas exportações, comparadas a média do mês de fevereiro deste ano (US$ 1,2 bilhão) com a do mesmo período do ano passado (US$ 909,74 milhões), houve crescimento de 32,6%. Em relação às importações, houve crescimento de 22,9% na comparação entre a média de fevereiro de 2022 (US$ 992,83 milhões) e a do mesmo mês de 2021 (US$ 807,73 milhões).


Os setores tiveram os seguintes desempenhos pela média diária: crescimento de US$ 138,6 milhões (114,2%) em agropecuária; de US$ 10,21 milhões (3,7%) em indústria extrativa; e de US$ 146,3 milhões (29,0%) em produtos da indústria de transformação.

Rússia

A Rússia, que invadiu a Ucrânia e sofre sanções econômicas por causa da guerra, foi um dos países que tiveram maior crescimento de exportações do Brasil, com aumento de 218,7%, de US$ 9,8 milhões, na média diária de fevereiro. As importações também cresceram 32,7%, aumento de US$ 6,3 milhões, na média diária do mês.

Expectativa

Em 2021, o Brasil teve um superávit comercial de 61,2 bilhões de dólares, o maior valor da série histórica iniciada em 1989. Para este ano, segundo estimativa apresentada em janeiro, o governo projeta novo recorde, de 79,4 bilhões de dólares.

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