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Emprego com carteira assinada cresce em abril após quatro anos

Desemprego aumentou frente o trimestre anterior, que compreende os meses de novembro, dezembro e janeiro, e atinge 13,2 milhões de brasileiros

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Desemprego atinge 13,2 milhões de brasileiros
Desemprego atinge 13,2 milhões de brasileiros

Depois de 16 trimestres de queda, o emprego com carteira assinada voltou a crescer 1,5% no trimestre fechado em abril na comparação com o mesmo período de 2018. É o que mostra a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) de abril, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

A pesquisa mostra que o setor empregou 33.139 pessoas, frente a 32.866 do trimestre anterior. 

O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, diz que parte da recuperação dos empregos com carteira de trabalho veio dos setores de educação e saúde, de trabalhadores de baixo nível educacional da mineração, construção e transporte e, também, dos profissionais liberais.

“O aumento reflete o início de um quadro favorável. É a primeira vez que a categoria carteira de trabalho respira desde o início da crise em 2014”, explica Azeredo.


O especialista acrescenta que essa alta no emprego com carteira foi observada principalmente em São Paulo e entre as mulheres. Mesmo assim, o mercado de trabalho está longe de recuperar a perda de 14,5 milhões de empregos com carteira ocorrida desde 2014.

O desemprego aumentou para 12,5% frente ao trimestre anterior, dos meses de novembro de 2018 a janeiro de 2019, quando havia 12,6 milhões de pessoas nesta situação. O número de desempregados chega a 13,2 milhões. 


Em comparação ao trimestre que compreende os meses de janeiro, fevereiro e março, o desemprego recuou de 12,7% para 12,5%. Na época, o problema atingia 13,4 milhões de pessoas

O rendimento médio dos funcionários neste período foi de R$2.295. A população ocupada ficou estável em 92,4 milhões de pessoas em comparação com o trimestre anterior. 

Já a população fora da força de trabalho (65 milhões de pessoas) permaneceu estável frente ao trimestre de novembro de 2018 a janeiro de 2019 (65,3 milhões de pessoas) e também ao mesmo trimestre do ano anterior (64,9 milhões de pessoas).

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