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Entenda como o superávit primário pode afetar sua vida

Com contas em dia, volume de investimentos no Brasil pode subir e impactar mercado de trabalho

Economia|Do R7

O superávit primário é a economia feita pelo governo federal para pagar juros da dívida pública. O resultado é um dos principais indicadores observados pelo mercado internacional, pois mostra a capacidade de um país de pagar seus credores em dia.

Manter as contas do governo positivas é importante para que não haja aumento da dívida do setor público. Ao mesmo tempo, um resultado favorável contribui para a chegada de investimentos estrangeiros no País, já que as contas estão em dia.

Por sua vez, mais investimentos no Brasil pode significar mais emprego e, portanto, mais contratações, reduzindo assim a taxa de desemprego. A renda do trabalhador também pode aumentar, já que o capital aqui aplicado aumenta.

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As contas do governo central são compostas pelo Tesouro, pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e pelo Banco Central. No resultado divulgado hoje, não estão incluídas as economias dos Estados e municípios, apenas do governo central.

Esse conjunto tem uma parte significativa na meta consolidada do superávit primário brasileiro, conta na qual são incluídos os Estados e municípios.

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Memória

Em 2012, o Ministério da Fazenda fez uma série de manobras para aumentar receitas e cumprir a meta fiscal. O governo resgatou um montante de R$ 12,4 bilhões do FSB (Fundo Soberano do Brasil) para reforçar as contas públicas.

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Também veio dinheiro da Caixa Econômica Federal e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que garantiu o ingresso de pelo menos R$ 15,8 bilhões nos cofres em dezembro.

O dinheiro reforçou o superávit primário, mas minou ainda mais a credibilidade da politica fiscal brasileira. A operação consumiu a maior parte dos recursos depositados no FFIE (Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização) — onde estavam aplicados os recursos do FSB. Com o resgate do FSB, o patrimônio caiu para R$ 2,85 bilhões naquele ano, de acordo com dados da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

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