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EUA mostram mais disposição em negociar com a Argentina do que com o Brasil, analisa economista

Autoridades brasileiras aguardam recuo de Washington e redução da tarifa de 50% sobre alguns produtos

Economia|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Brasil espera resposta dos EUA sobre a sobretaxa de 50% imposta a produtos brasileiros.
  • Economista Roberto Troster critica a falta de disposição dos EUA para resolver a situação rapidamente.
  • Os EUA assinaram acordo recente com a Argentina, mesmo com maior potencial comercial com o Brasil.
  • Troster sugere que as tarifas elevadas impactam preços e inflamação nos EUA, sendo uma estratégia política para impressionar eleitores.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O Brasil aguarda a resposta dos Estados Unidos para uma proposta que busca reverter a sobretaxa de 50% imposta pelo governo de Donald Trump sobre produtos brasileiros.

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, as negociações devem orientar um acordo para solucionar pendências comerciais entre os dois países. Para o economista Roberto Troster, a demora norte-americana em avançar nas tratativas é uma política “míope” que prejudica ambos os lados.


"EUA assinaram ontem [quinta] acordo comercial com a Argentina. Podiam fazer a mesma coisa com o Brasil", afirma Roberto Troster Reprodução/RECORD NEWS - 14.10.2025

Ao Conexão Record News de sexta-feira (14), Troster destaca que os Estados Unidos têm capacidade de negociar, mas não demonstram disposição para resolver o impasse.

Ele lembra que Washington assinou recentemente um acordo com a Argentina, embora o potencial comercial com o Brasil seja maior. “Era hora de aproveitar mais, mas está indo devagar. As negociações podem demorar um ou dois anos”, afirma, alertando que as tarifas elevadas pressionam os preços de produtos como café e suco de laranja, contribuindo para a inflação americana.


Para o economista, as negociações para barrar o tarifaço devem envolver todas as frentes — tanto com negociações setoriais quanto com propostas gerais — embora ele não veja motivação econômica nas sobretaxas. “A questão para o Trump agora é mais política, é mais como ele resolve esse impasse frente aos seus eleitores”, argumenta.

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