Exportadores de frango estão ‘em festa’ com retomada dos embarques para a China
País asiático corresponde a aproximadamente 10% dos compradores do setor, aponta economista
Economia|Do R7
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A China anunciou na sexta-feira (7) a reabertura de seu mercado para o frango brasileiro, encerrando um embargo que durava desde maio, quando foi registrado um foco de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.
Mesmo após o Brasil se declarar livre da doença em junho, o país asiático manteve a restrição até agora. A decisão é considerada estratégica, já que a China é o principal comprador do produto nacional e o Brasil lidera as exportações mundiais de carne de frango.

Para o economista Ricardo Buso, a retomada era aguardada pelo setor, que cumpriu rigorosamente os protocolos sanitários. “O Brasil, que sempre teve um forte controle sanitário, fez a lição de casa direitinho”, afirma ao Conexão Record News de sexta-feira (7).
Ele lembra que a gripe aviária foi contida com eficiência, sem se espalhar para outras regiões, e que a visita de uma comitiva chinesa em setembro sinalizou a reaproximação. A União Europeia também anunciou a retomada das compras, reforçando o otimismo do setor.
Segundo Buso, mesmo com o embargo, as exportações brasileiras de frango tiveram queda discreta no acumulado de 2025, cerca de 0,5%. Em 2024, o setor gerou quase R$ 10 bilhões em divisas, e a expectativa é de um 2026 promissor.
“O setor está em festa. A China é o maior comprador e só ela responde por quase 10% de tudo”, destaca. Ele ressalta ainda a importância de mercados como Oriente Médio e Europa, que ajudam a consolidar o Brasil como maior exportador global.
Buso destaca a importância da diversificação das exportações, especialmente diante das tensões comerciais com os Estados Unidos. Em outubro, mesmo com queda de 38% nas vendas para o mercado norte-americano, as exportações brasileiras cresceram 9,1% em relação a 2024, impulsionadas pela Ásia e Europa.
“É igualmente arriscado ficar na mão de um gigante só. É preciso negociar com todo mundo e sempre pulverizar os mercados.”, conclui.
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