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Exportadores de frango estão ‘em festa’ com retomada dos embarques para a China

País asiático corresponde a aproximadamente 10% dos compradores do setor, aponta economista

Economia|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A China reabriu seu mercado para o frango brasileiro após embargo de meses devido à gripe aviária.
  • A medida é estratégica, pois a China é o principal comprador do frango brasileiro, que lidera as exportações mundiais.
  • O economista Ricardo Buso destaca a eficiência do controle sanitário brasileiro e a importância de diversificar mercados de exportação.
  • Mesmo com o embargo, as exportações tiveram queda apenas discreta e há expectativas positivas para 2026.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A China anunciou na sexta-feira (7) a reabertura de seu mercado para o frango brasileiro, encerrando um embargo que durava desde maio, quando foi registrado um foco de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.

Mesmo após o Brasil se declarar livre da doença em junho, o país asiático manteve a restrição até agora. A decisão é considerada estratégica, já que a China é o principal comprador do produto nacional e o Brasil lidera as exportações mundiais de carne de frango.


Exportações de frango brasileiro tiveram leve queda neste ano Reprodução/RECORD NEWS

Para o economista Ricardo Buso, a retomada era aguardada pelo setor, que cumpriu rigorosamente os protocolos sanitários. “O Brasil, que sempre teve um forte controle sanitário, fez a lição de casa direitinho”, afirma ao Conexão Record News de sexta-feira (7).

Ele lembra que a gripe aviária foi contida com eficiência, sem se espalhar para outras regiões, e que a visita de uma comitiva chinesa em setembro sinalizou a reaproximação. A União Europeia também anunciou a retomada das compras, reforçando o otimismo do setor.


Segundo Buso, mesmo com o embargo, as exportações brasileiras de frango tiveram queda discreta no acumulado de 2025, cerca de 0,5%. Em 2024, o setor gerou quase R$ 10 bilhões em divisas, e a expectativa é de um 2026 promissor.

“O setor está em festa. A China é o maior comprador e só ela responde por quase 10% de tudo”, destaca. Ele ressalta ainda a importância de mercados como Oriente Médio e Europa, que ajudam a consolidar o Brasil como maior exportador global.


Buso destaca a importância da diversificação das exportações, especialmente diante das tensões comerciais com os Estados Unidos. Em outubro, mesmo com queda de 38% nas vendas para o mercado norte-americano, as exportações brasileiras cresceram 9,1% em relação a 2024, impulsionadas pela Ásia e Europa.

“É igualmente arriscado ficar na mão de um gigante só. É preciso negociar com todo mundo e sempre pulverizar os mercados.”, conclui.


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