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Falta de insumos atinge metade do setor da construção, diz pesquisa 

Dados constam da Sondagem Indústria da Construção, levantamento feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria)

Economia|Do R7

Falta ou alto custo da matéria-prima
atinge 50,8% das indústrias de construção
Falta ou alto custo da matéria-prima atinge 50,8% das indústrias de construção

A falta ou alto custo da matéria-prima avançou entre os principais problemas da construção no quarto trimestre de 2020 e agora atinge uma a cada duas empresas do setor (50,8%). Os dados constam da Sondagem Indústria da Construção, pesquisa feita pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Leia mais: Custos na construção crescem 10% em 2020, maior índice em 7 anos

O problema havia se tornado a principal pedra no sapato do setor no momento de recuperação econômica, no trimestre anterior, quando a falta de insumos atingia pouco mais de uma a cada três indústrias (39,2%). 

Segundo o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a construção "espera maior crescimento para compra de insumos, atividade e emprego nos próximos seis meses". “A confiança dos empresários da construção, por outro lado, caiu, refletindo maior pessimismo com relação ao estado atual da economia brasileira”, explica.


Apesar do recuo de 3,2 pontos da confiança dos empresários da indústria da construção em janeiro de 2021, o índice ainda está acima dos 50 pontos (56,9 pontos), o que indica otimismo por parte dos empresários. 

Os indicadores que medem a expectativa do setor avançaram neste início de ano, sobretudo para a compra de insumos e matérias-primas. O índice de expectativa de compras de insumos avançou 2,5 pontos, para 57 pontos. 


Já os índices de expectativa do nível de atividade, do número de empregados e de novos empreendimentos avançaram respectivamente 1,6, 0,9 e 0,5 ponto.

Produção e emprego têm queda em dezembro

Em um movimento já antecipado para o mês, a pesquisa mostra que a produção e emprego do setor da construção tiveram queda em dezembro. O índice de atividade da indústria foi de 46,3 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que aponta redução da atividade. 


Já o índice de evolução do número de empregados ficou em 46,9 pontos, também abaixo da linha divisória, mas ainda assim acima da média histórica de 44,1 pontos. 

A Utilização da Capacidade Operacional caiu de 63% para 62%. O indicador, entretanto, atingiu o maior nível para o mês de dezembro desde 2014.

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