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Fed decide manter juros estáveis entre 5,25% e 5,50% ao ano nos Estados Unidos

O banco central americano também sinaliza o fim das altas e indica a previsão de taxas mais baixas em 2024

Economia|Do R7, com agências

Edifício do Federal Reserve, o banco central dos EUA
Edifício do Federal Reserve, o banco central dos EUA Edifício do Federal Reserve, o banco central dos EUA

O Fed (Federal Reserve), o banco central dos Estados Unidos, divulgou nesta nesta quarta-feira (13) a decisão de manter a taxa básica de juros da economia inalterada. Os Fed Funds (fundos federais) continuam entre 5,25% e 5,5% ao ano, uma decisão unânime do Fomc (Federal Open Market Committee; Comitê Federal de Mercado Aberto, em português), do Fed, e está em linha com as expectativas do mercado.

Os Fed Funds são reservas que os bancos comerciais e outras instituições financeiras depositam no Fed para compensar transações financeiras interbancárias ou cumprir exigências de reservas feitas pelo próprio banco central americano. Eles funcionam como um instrumento de garantia para todo o sistema bancário dos EUA.

No comunicado de política monetária, os membros do Fomc também sinalizaram, em novas projeções econômicas, que o aperto histórico da política monetária dos Estados Unidos promovido nos últimos dois anos está no fim e que 2024 terá custos mais baixos de empréstimos.

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O Fed aumentou a taxa básica em 5,25 pontos percentuais desde março de 2022, em uma de suas reações mais rápidas ao aumento da inflação. Depois disso, o banco tem mantido os juros inalterados desde julho, à medida que a inflação se aproxima de sua meta.

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As autoridades do banco central americano levaram em conta o fato de a inflação ter "diminuído no último ano" e disseram que vão observar a economia, para ver se "algum" aumento adicional dos juros será necessário. Isso significa que, após meses de aperto monetário agressivo e uma tendência de aumento da taxa básica, talvez não seja necessário aumentá-la novamente.

O Fed ainda manteve a taxa de juros paga sobre saldo de reserva em 5,4%, decisão que entra em vigor a partir desta quinta-feira (14), e a taxa de desconto ficou inalterada, em 5,5% ao ano.

Para uma instituição que tem relutado em declarar vitória sobre a inflação, que subiu em 2022 para o maior nível em 40 anos, as projeções atualizadas e a nova declaração marcam uma mudança notável no tom e na perspectiva.

A inflação dos gastos com consumo pessoal é vista como encerrando este ano em 2,8% e em queda ainda maior, para 2,4%, até o fim de 2024, o que ainda está a uma distância impressionante da meta de 2% do Fed.

Dos 19 formuladores de política monetária do Fed, 17 projetam que a taxa básica estará mais baixa até o fim de 2024 do que está agora, com a mediana mostrando a taxa em queda de 0,75 ponto percentual na comparação com o intervalo atual, de 5,25% a 5,50%. 

Quanto à taxa de desemprego, a estimativa é de aumento do nível atual de 3,7% para 4,1%, a mesma projetada em setembro, e o crescimento econômico deverá desacelerar dos estimados 2,6% deste ano para 1,4% em 2024.

As projeções econômicas estão muito próximas do cenário de "pouso suave", que se tornou o caso-base para as autoridades do Fed, e apontam para a continuidade da desaceleração da inflação, sem recessão nem aumento acentuado do desemprego.

Antes da reunião desta semana, investidores apostavam que o Fed reduziria sua taxa de juros em um ponto percentual até o fim do próximo ano, pondo as novas projeções quase em linha com as opiniões dos mercados financeiros.

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