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A Petrobras afirmou nesta quinta-feira (2), em esclarecimento às notícias divulgadas pela imprensa, que não há nenhuma discussão em sua diretoria para que a companhia altere sua política de preços. O documento foi enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). De forma geral, é o órgão no Brasil responsável por fiscalizar o mercado financeiro e a Bolsa de Valores
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No texto, a empresa reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo que evita o repasse imediato da volatilidade externa e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais. "Qualquer alteração deverá ser debatida pelos órgãos internos de governança da Petrobras, especialmente a diretoria e o conselho de administração, e será divulgada ao mercado", afirma a estatal
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Desde 2017, os preços praticados pela companhia são atrelados ao mercado externo. Esse procedimento se chama PPI (Preço de Paridade de Importação). Por exemplo, se o barril do petróleo ficar mais caro ou a cotação do dólar aumentar, o valor dos combustíveis no Brasil crescerá. Isso ocorre a partir de reajustes feitos pela empresa
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Quando era senador, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, propôs a criação de um fundo de estabilização de preços dos combustíveis, financiado com dinheiro que a estatal paga ao governo brasileiro mensalmente. A ideia era justamente evitar subidas drásticas nos postos de gasolina
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De acordo com especialistas consultados pelo R7, com Prates no comando da empresa, os reajustes nos preços realizados pela Petrobras devem ser mais espaçados no tempo. Ou seja, eles vão demorar mais para ocorrer