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Gasolina é o combustível que mais subiu em SP e RJ com a volta da cobrança de impostos

Pesquisa do Sem Parar mostra que, desde 1º de março, o litro do produto ficou R$ 0,36 mais caro na capital paulista e R$ 0,71 no Rio

Economia|Johnny Negreiros, do R7*

Em alguns estabelecimentos de São Paulo, a gasolina teve aumento de até R$ 0,50
Em alguns estabelecimentos de São Paulo, a gasolina teve aumento de até R$ 0,50 Em alguns estabelecimentos de São Paulo, a gasolina teve aumento de até R$ 0,50

Um mês após a volta da cobrança dos impostos federais sobre os combustíveis, a gasolina foi o item que mais encareceu nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Sem Parar, que levou em consideração informações dos clientes da solução de abastecimento da companhia.

Desde o dia 1º de março, o governo federal reonerou os combustíveis em todo o país. Na capital paulista, o preço médio do litro de gasolina saltou de R$ 4,91 para R$ 5,27. O aumento de R$ 0,36 equivale a 7,3%.

Porém, o R7 encontrou na cidade postos de gasolina que chegaram a aplicar um aumento de até R$ 0,50 nas bombas.

No RJ, a elevação do preço foi ainda maior: R$ 0,71. No local, a média do litro passou de R$ 4,82 para R$ 5,54. Isso representa aumento de 14,8% nas bombas fluminenses.

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Em segundo lugar entre os produtos com as maiores altas, em São Paulo, quem assume a posição é a gasolina aditivada, com preço que saltou de R$ 5,32 para R$ 5,61. O aumento foi de 5,45%, um crescimento de R$ 0,29 por litro.

Na Cidade Maravilhosa, o valor médio pago pela gasolina aditivada foi de R$ 5,39 para R$ 5,82, alta de 8% e acréscimo de R$ 0,43 no preço.

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Tanque cheio de gasolina

Entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro, os paulistanos gastavam, em média, R$ 146,07 para encher o tanque do carro com gasolina. Com a volta dos encargos, o valor médio subiu 6,4%, e o gasto passou a ser de R$ 155,40. 

De forma semelhante, os fluminenses, que desembolsavam R$ 140,07 para ter o tanque cheio, agora gastam R$ 149,55 (+6,8%).

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Na capital do estado de São Paulo, o tíquete médio das transações com gasolina aditivada saltou de R$ 160,73 para R$ 171,08, com o mesmo aumento de 6,4% da comum. No RJ, foi de R$ 153,56 para R$ 160,94, (+4,8%).

Etanol

O etanol, em compensação, ficou levemente mais barato na capital paulista. A queda foi de R$ 0,02 por litro, que custava R$ 3,73 e foi para R$ 3,71, ou seja, uma redução de 0,54%.

Por outro lado, o custo para ter o tanque cheio com álcool aumentou 2,3% e passou de R$ 107,87 para R$ 110,34.

Esse movimento não ocorreu no Rio. O valor médio do litro de etanol comum subiu 8,3%. O combustível foi de R$ 4,16 para R$ 4,50, um acréscimo de R$ 0,34.

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Quem optou pelo álcool comum percebeu aumento de 2,1%, e o abastecimento passou de R$ 96,51 para R$ 98,56 por tanque médio.

Vale lembrar que esse combustível polui menos que a gasolina. Por isso, teve tributação menor por parte do governo federal.

* Estagiário do R7, sob supervisão de Mariana Botta

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