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Haddad diz que ofensiva dos EUA é para ‘livrar a cara dos golpistas’: ‘Brasil não será quintal’

Ministro defendeu que país não pode abrir mão da soberania e da independência dos poderes e criticou tarifaço norte-americano

Economia|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Fernando Haddad afirma que a ofensiva dos EUA visa reabilitar a extrema-direita no Brasil.
  • Ministro defende a importância da soberania e independência dos poderes brasileiros.
  • Haddad critica as tarifas impostas pelos EUA, destacando a necessidade de diálogo com todos os parceiros.
  • Ele ressalta que o Brasil não deve ser considerado "quintal" de outros países.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Haddad falou neste sábado em evento do PT Ton Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo - 12/08/2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste sábado (23) que a ofensiva dos Estados Unidos contra o Brasil — em referência ao tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump — tem como objetivo “livrar a cara dos golpistas” e reabilitar a direita no país.

“Vimos pelas mensagens trocadas que o único objetivo era livrar a cara dos golpistas e não tem nenhuma outra finalidade essa hostilidade que não seja reabilitar a extrema-direita no Brasil. Nós não podemos abrir mão da nossa soberania, da independência dos poderes”, disse Haddad.


A declaração foi feita durante um evento do PT, em meio à escalada da tensão entre os dois governos após a imposição de tarifas adicionais por Washington a produtos brasileiros.

Haddad reforçou que o Brasil “não pode servir de quintal de ninguém” e destacou que o país tem “tamanho, densidade e importância para manter e garantir sua soberania”.


Ele também afirmou que o governo brasileiro busca diálogo com todos os parceiros, mas que não aceitará medidas unilaterais.

“As tratativas estavam andando muito bem, até que essa atitude hostil nos surpreendeu. Nós não podemos escolher parceiro, temos que ser parceiros de todo mundo. Até porque o governo [Donald] Trump é temporário, e o Brasil e os EUA são Estados permanentes”, afirmou.


O evento também contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

Perguntas e respostas

Qual foi a declaração de Fernando Haddad sobre a ofensiva dos EUA contra o Brasil?


Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a ofensiva dos Estados Unidos tem como objetivo “livrar a cara dos golpistas” e reabilitar a direita no Brasil. Ele destacou que essa hostilidade não tem outra finalidade a não ser reabilitar a extrema-direita no país.

O que Haddad disse sobre a soberania do Brasil?

Haddad enfatizou que o Brasil não pode abrir mão de sua soberania e da independência dos poderes. Ele afirmou que o país “não pode servir de quintal de ninguém” e que possui “tamanho, densidade e importância para manter e garantir sua soberania”.

Como o governo brasileiro pretende lidar com a situação?

O ministro mencionou que o governo brasileiro busca diálogo com todos os parceiros, mas não aceitará medidas unilaterais. Ele comentou que as tratativas estavam progredindo bem até serem surpreendidos pela atitude hostil dos EUA.

Qual foi a posição de Haddad em relação ao governo dos EUA?

Haddad afirmou que o Brasil não pode escolher seus parceiros e que deve ser parceiro de todos. Ele ressaltou que o governo de Donald Trump é temporário, enquanto Brasil e EUA são Estados permanentes.

Quem mais estava presente no evento onde Haddad fez suas declarações?

O evento contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

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