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Ibovespa e dólar fecham a quarta-feira em baixa, com queda do petróleo no exterior

Cotação da moeda foi influenciada por dados sobre a criação de vagas nos Estados Unidos, com resultado abaixo do previsto

Economia|Do R7


Painel da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo
Painel da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo

A Petrobras fez a maior pressão negativa sobre o Ibovespa nesta quarta-feira (6), em meio ao forte declínio do petróleo no exterior. O índice de referência do mercado acionário brasileiro caiu 0,95%, a 125.702,18 pontos, de acordo com dados preliminares. O dólar à vista também encerrou o dia em baixa de 0,47%, cotado a R$ 4,9022 na venda. Em dezembro, a moeda dos Estados Unidos já acumula queda de 0,27%.

É a segunda sessão consecutiva que o dólar à vista fecha em queda ante o real, após novos dados sobre o mercado de trabalho dos EUA reforçarem a percepção de que o Federal Reserve poderá cortar seus juros já em março de 2024.

A moeda americana oscilou em queda ante o real durante toda a sessão. No início do dia, às 9h11, marcou a máxima de R$ 4,9230, retração de 0,05%, com as cotações ainda refletindo certa cautela dos investidores antes da divulgação de mais dados sobre o mercado de trabalho americano.

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Os números saíram às 10h15, e o dólar à vista, que estava novamente em R$ 4,9230 naquele momento, desabou para R$ 4,9103 no minuto seguinte.

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O Relatório Nacional de Emprego da ADP (Automatic Data Processing), empresa de processamento automático de dados, informou que foram abertas 103 mil vagas de trabalho em novembro nos EUA, bem abaixo dos 130 mil postos previstos por economistas. Os números de outubro foram revisados para baixo, mostrando 106 mil vagas criadas, em vez dos 113 mil postos informados anteriormente.

Os dados reforçaram a percepção de que o Fed manterá seus juros básicos na faixa entre 5,25% a 5,50% neste mês e que poderá começar a cortá-los já em março do próximo ano.

Com isso, o dólar perdeu força ante parte das demais divisas no exterior e passou a renovar as mínimas no Brasil. Às 11h28, a divisa à vista marcou a menor cotação da sessão, de R$ 4,8892, queda de 0,74%.

“Estamos em um ponto do ciclo econômico americano em que a inflação deixou de ser uma preocupação, porque ela já cedeu bastante. Para o Fed, a questão mais importante agora é o mercado de trabalho”, disse Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura.

No exterior, no fim da tarde o dólar tinha sinais mistos ante as demais divisas. O dólar index, que reflete a relação com outras seis divisas fortes, tinha alta firme, influenciado em parte pelo enfraquecimento do euro, em meio a apostas de que o BCE (Banco Central Europeu) também poderá iniciar o ciclo de corte de juros em março do próximo ano.

Na B3, às 17h14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,62%, a R$ 4,9120. No mesmo horário, o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana ante uma cesta de seis divisas, subia 0,21%, a 104,190.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de fevereiro.

Quanto ao Ibovespa, na máxima do dia, chegou a 127.537,55 pontos e, na mínima, a 125.614,35 pontos. O volume financeiro somava R$ 20,6 bilhões antes dos ajustes finais. A fraqueza em Wall Street endossou movimentos de realização de lucros na Bolsa paulista, apesar de nova queda nos rendimentos dos Treasuries.

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