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Dólar cai 0,46% ante real, a R$ 4,92 na venda, e Ibovespa tem alta modesta de 0,12% 

Dados do mercado de trabalho americano e do PIB brasileiro influenciaram os resultados do câmbio e da Bolsa

Economia|Do R7

O dólar à vista se descolou do exterior e fechou a terça-feira (5) em baixa de 0,46% ante o real, cotado a R$ 4,9255 na venda, a mínima da sessão. O Ibovespa chegou ao fim do dia com uma alta modesta, de 0,12%, indo a 126.959,62 pontos, de acordo com dados preliminares, prejudicada pela queda das ações da Vale, que minaram a repercussão positiva dos dados do PIB (produto interno bruto) do terceiro trimestre.

Na máxima do dia, o índice de referência do mercado acionário brasileiro chegou a 127.488,56 pontos. Na mínima, a 126.491,48. O volume financeiro somava R$ 21,3 bilhões, antes dos ajustes finais.

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Além de indicar resiliência no consumo das famílias, beneficiando particularmente as ações de empresas de varejo, os dados do PIB brasileiro também contribuíram para o resultado do dólar, uma vez que agentes do mercado aproveitaram o clima de positividade e as cotações mais elevadas para vender moeda.

Na B3, às 17h27 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,3%, a R$ 4,9385. Em dezembro, a moeda americana acumula alta de 0,21%.


Pela manhã, o dólar alternou altas e baixas ante o real em diversos momentos, com investidores à espera de um fator que definisse mais claramente o rumo das cotações.

Às 9h40, a moeda à vista marcou a cotação máxima de R$ 4,9665, alta de 0,36%, em sintonia com o exterior, onde o viés para o dólar ante as demais divisas também era positivo.

Ao meio-dia, a moeda à vista despencou do positivo para o negativo no Brasil e renovou algumas mínimas, com investidores reagindo à divulgação dos dados do mercado de trabalho americano.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que caíram 617 mil vagas de emprego — uma medida de demanda por trabalho —, para 8,733 milhões, no último dia de outubro. Os números fazem parte do relatório mensal sobre vagas de emprego e rotatividade no trabalho.

Por trás da pressão baixista para o dólar no início da tarde estava a percepção de que, com o mercado de trabalho enfraquecido, o Federal Reserve manterá sua taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,5% neste ano, podendo iniciar o processo de cortes ainda no primeiro semestre de 2024.

Antes mesmo das 13h, o dólar já estava novamente em alta ante o real, acompanhando o que ocorria no exterior, onde a divisa dos EUA subia ante as moedas fortes e ante a maior parte das divisas de emergentes e exportadores de commodities.

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No restante da tarde, porém, as cotações no Brasil se descolaram do exterior, e o dólar se firmou no território negativo.

“Houve ofertas de exportadores no segmento à vista, que foram chamados ao mercado com o câmbio orbitando em torno de R$ 4,95”, falou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.

O dólar à vista terminou o dia na cotação mínima ante o real, ainda que no exterior o viés principal fosse de alta para a moeda americana.

Às 17h27 (de Brasília), o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,34%, a 103,980.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de fevereiro.

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