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Ibovespa tem 4ª alta seguida, e dólar fecha em baixa, a R$ 4,88

Índice de referência da B3 fecha no azul, e sobe 0,29%; moeda americana atinge a menor cotação desde 20 de setembro 

Economia|Do R7

Dólar tem a menor cotação desde 20 de setembro
Dólar tem a menor cotação desde 20 de setembro

Com uma alta modesta de 0,29%, o Ibovespa chegou nesta segunda-feira (6) ao quarto resultado positivo consecutivo, a 118.498,48 pontos, de acordo com dados preliminares, após acumular ganho de mais de 4% na semana passada. O dólar à vista oscilou em margens bem estreitas e fechou o dia em leve baixa no Brasil, de 0,20%, a R$ 4,8872 na venda. É a menor cotação de fechamento desde 20 de setembro (R$ 4,8804).

A sessão foi marcada por movimentos contidos da moeda americana também no exterior e pela alta dos rendimentos dos títulos dos Estados Unidos.

Na B3, esta foi a primeira sessão com horário de negociação ampliado, que muda em razão do término do horário de verão nos EUA. No mercado à vista, o call de fechamento passa a ter início às 17h55 e acaba às 18h.

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O pregão refletiu movimentos de realização de lucros após uma semana mais curta, mas positiva, com o suporte das expectativas de que o ciclo de alta da taxa de juros nos Estados Unidos tenha chegado ao fim.


Ações de empresas de alimentos foram alguns dos destaques positivos, incluindo uma disparada da BRF, enquanto os papéis de CVC Brasil ficaram entre as maiores baixas, nos ajustes após balanço.

Na máxima do dia, o índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa, chegou a 118.757,52 pontos e, na mínima, a 118.044,82 pontos. O volume financeiro somava R$ 16,3 bilhões antes dos ajustes finais.

Movimentos das moedas

A moeda americana acumula queda de 3,04% em novembro, que teve apenas três dias úteis até agora. Na B3, às 17h16 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,23%, a R$ 4,9040.

Pela manhã, o dólar à vista chegou a oscilar acima dos R$ 4,90, ainda que não demonstrasse ímpeto de atingir patamares muito mais altos. Após os fortes recuos da semana passada, o avanço dos yields dos Treasuries no exterior dava alguma sustentação à moeda americana.

Na cotação máxima da sessão, às 10h30, o dólar à vista teve alta de 0,32% e atingiu R$ 4,9127.

“A nova alta dos juros dos Treasuries, em algum momento, acabou valorizando levemente o dólar, principalmente em relação às moedas ligadas a commodities”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora. “Também havia certa cautela em relação à área fiscal brasileira”, acrescentou.

Pela manhã, em evento em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o BC (Banco Central) tem "muita gordura monetária para queimar" e reiterou as preocupações do governo com o desempenho abaixo do esperado da arrecadação, por conta de "meteoros" do passado. O aumento da arrecadação é um dos pontos considerados fundamentais pelo governo para conseguir cumprir a promessa de zerar o déficit primário em 2024.

Também pela manhã, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que Haddad ratificou, em reunião, que pretende continuar perseguindo a meta de déficit primário zero para o próximo ano.

Apesar do impulso trazido pelos Treasuries, o dólar voltou a perder força e a migrar para o negativo, ainda que se mantivesse muito perto da estabilidade. No menor valor do dia, às 16h45, a moeda foi cotada a R$ 4,8846 (-0,26%).

No exterior, no fim da tarde, o dólar tinha sinais mistos ante as demais divisas. Às 17h16 (de Brasília), o índice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana diante de uma cesta de seis divisas, subia 0,16%, a 105.240.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de janeiro.

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