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Indústria lidera acordos para manter empregos na pandemia

Salariômetro aponta que foram celebradas 3.061 negociações para a manutenção do emprego até o dia 17 de julho

Economia|Alexandre Garcia, do R7

Indústria foi responsável por quase 20% dos acordos
Indústria foi responsável por quase 20% dos acordos

As ações pela manutenção do emprego durante a pandemia do novo coronavírus foram lideradas pela indústria metalúrgica, que somou 542 (19,3%) dos acordos celebrados até o dia 17 de julho.

Na sequência, aparecem as negociações de comércio atacadista e varejista (494), bares, restaurante e hotéis (376) e transporte, armazenagem e comunicações (376).

Leia mais: Queixas por descumprir jornada reduzida atingem 1.500 empresas

Ao todo, foram celebradas 3.061 negociações para a manutenção do emprego desde março, sendo 2.751 acordos coletivos e 310 convenções coletivas. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (22) pelo Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).


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Os dados apontam ainda que o pico dos acordos e convenções para a manutenção do emprego foram firmados em abril, com 1.564 negociações, o que equivale a 56% do total de negociações.

Após desabar nos dois meses seguintes, o número de acordos voltou a subir e chegou a 48 nos primeiros dias de julho, valor que já é 20% superior ao total registrado no mês passado (40).


Entre as cláusulas ajustadas nas negociações, 69,1% envolveram a redução de jornada e dos salários. A suspensão de contrato de trabalho foi celebrada em 62,6% dos acordos e a ajuda compensatória mensal atendeu 59% dos casos.

Os cortes de jornada e salário firmados até então têm duração média de 2,8 meses. Ao mesmo tempo, as suspensões dos contratos de trabalho persistem por 2,1 meses.

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