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Inflação do aluguel tem nova alta em junho, e acumulado em 12 meses chega a 2,45%

IGP-M cresce pelo terceiro mês consecutivo e tem alta de 0,81% em junho, segundo maior resultado do ano

Economia|Do R7


IGP-M foi divulgado nesta quinta-feira Rovena Rosa/Agência Brasil

O IGP-M (Índice Nacional de Preços — Mercado), indicador responsável pelo reajuste de parte dos contratos de aluguel no Brasil, registrou alta pelo terceiro mês seguido, com uma variação de 0,81% em junho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas).

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Com a variação, o índice acumula alta de 1,10% no ano e de 2,45% últimos 12 meses. No mês anterior, em maio, o índice subiu 0,89%. O percentual acumulado do IGP-M é aquele que seria repassado às locações com aniversário de vencimento no próximo mês.

Segundo o coordenador dos índices de preços, André Braz, a aceleração da taxa anual do índice pode ser explicada pelas variações no IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) e no IPC (Índice de Preços ao Consumidor).

“Os desafios climáticos e a sazonalidade foram determinantes nos destaques do índice ao produtor e do índice ao consumidor. No IPA, as maiores contribuições vieram da soja, do café, da batata e do leite; itens que também tiveram impacto no IPC. Não por coincidência, a batata e o leite também foram destaques significativos no varejo”, explicou.


O inquilino deve estar atento aos indicadores de reajuste que estão no contrato de locação, porque muitas negociações passaram a usar o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial do país, como indexador nos novos contratos.

O cálculo do IGP-M leva em conta a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola e industrial e na construção civil.

Por isso, a variação é diferente daquela apresentada pela inflação oficial, que calcula os preços com base em uma cesta de bens determinada para famílias com renda de até 40 salários mínimos.

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