Inflação oficial acelera em novembro e atinge menor patamar para o mês desde 2018
No ano, a inflação acumula alta de 3,92% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,46%
Economia|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
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A inflação oficial do país acelerou e chegou a 0,18% em novembro. Entretanto, o valor é o menor para o mês desde 2018, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma alta de 0,09 ponto percentual em relação a outubro, quando registrou 0,09%.
No ano, a inflação acumula alta de 3,92% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 4,46%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a variação havia sido de 0,39%.
Em novembro, o destaque foi para a alta das passagens aéreas, que ficou em 11,9%, uma variação de 0,07 ponto percentual.
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No geral, o resultado do mês foi influenciado pelas variações positivas de cinco dos nove grupos de produtos e serviços. Sendo eles, despesas pessoais (0,77%) e habitação (0,52%) apresentaram as maiores variações e o maior impacto (0,08 p.p. cada), seguidos de vestuário (0,49%), transportes (0,22%) e educação (0,01%).
No lado das variações negativas, estão os artigos de residência (-1,00%), comunicação (-0,20%), saúde e cuidados pessoais (-0,04%) e alimentação e bebidas(-0,01%).
Habitação
O setor de habitação teve uma variação de 0,52% em novembro, ainda sob influência da energia elétrica residencial, com alta de 1,27% e 0,05 ponto percentual de impacto.
Com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, a mesma do mês anterior, adicionando R$ 4,46 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos, a variação no subitem decorre, principalmente, dos reajustes de 19,56% em Goiânia (13,02%), 11,21% em Brasília (7,39%); 16,05% em uma das concessionárias em São Paulo (0,70%) e 21,95% em uma das concessionárias em Porto Alegre (2,39%).
Energia elétrica
Com acumulado de 15,08% no ano e de 11,41% nos últimos 12 meses, a energia elétrica residencial é o principal impacto nos dois períodos, com 0,58 p.p. e 0,46 p.p., respectivamente.
Goiânia, Brasília e Porto Alegre tiveram as maiores variações, com 13,02%, 7,39% e 2,39%, respectivamente.
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