Economia Lucro da Caixa aumenta 16,5% e soma R$ 3,2 bilhões no 3º trimestre

Lucro da Caixa aumenta 16,5% e soma R$ 3,2 bilhões no 3º trimestre

Resultado positivo foi impulsionado pelo aumento da margem financeira da instituição e das receitas com serviços

Agência Estado
Balanço foi apresentado após troca no comando da Caixa

Balanço foi apresentado após troca no comando da Caixa

Edu Garcia/R7 - 07.06.2022

A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,241 bilhões no terceiro trimestre deste ano, de acordo com números publicados nesta segunda-feira (13). Em relação ao mesmo período do ano passado, houve alta de 16,5%, segundo o balanço.

Os números foram impulsionados pelo aumento de 15,7% na margem financeira da instituição e, em menor escala, pelas receitas com serviços.

De acordo com a Caixa, a receita com operações de crédito teve um crescimento de 17% em 12 meses, enquanto as operações da tesouraria geraram resultado 6,4% maior, e as aplicações interfinanceiras observaram um crescimento de 30,3% em resultado.

O balanço é o primeiro divulgado sob a gestão de Carlos Vieira, que assumiu a Caixa na última semana. Entretanto, o período refere-se à gestão de Rita Serrano, que comandou o banco até o fim de outubro.

A carteira de crédito da Caixa chegou a R$ 1,091 trilhão, um crescimento de 11,7% em relação a setembro de 2022. O desempenho foi puxado pelas operações para habitação, que cresceram 14,6%, para R$ 707,943 bilhões, e pelo agronegócio, cuja carteira teve alta de 29,9%, para R$ 52,352 bilhões.

A Caixa registrou retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente de 7,9% no terceiro trimestre, 0,75 ponto porcentual menor que o registrado no mesmo intervalo de 2022. O patrimônio líquido da CEF era de R$ 125,174 bilhões no encerramento do trimestre, crescimento de 1,9% em 12 meses.

Os ativos da CEF fecharam o terceiro trimestre em R$ 1,744 trilhão, alta de 11,4% no comparativo anual. O dado contabiliza a carteira de crédito e também a de títulos e valores mobiliários e de derivativos, que chegou a R$ 250,458 bilhões, alta de 0,7% em um ano.

Esses números não incluem fundos administrados pelo banco, como o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Com estes, o total sobe a R$ 3,128 trilhões, alta de 9,1% em um ano.

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