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Magazine Luiza lidera ranking de reputação do setor varejista

Análise considera exposição de ações e projetos de 500 empresas, relacionados a sustentabilidade e responsabilidade social

Economia|Do R7

Loja do Magazine Luiza no Shopping Barra Sul, em Porto Alegre
Loja do Magazine Luiza no Shopping Barra Sul, em Porto Alegre Loja do Magazine Luiza no Shopping Barra Sul, em Porto Alegre

A companhia comandada pela empresária Luiza Helena Trajano é a empresa brasileira do varejo com a maior pontuação no Anuário Integridade ESG 2022, publicação que avalia o desempenho das corporações nas áreas ambiental, social e de governança. Os oito setores mais representativos da economia foram considerados, incluindo bancos, alimentos e bebidas e energia, entre outros.

O estudo, que teve apoio da FGV (Fundação Getulio Vargas) e do Bradesco, foi idealizado e editado pela Insight Comunicação e contou com suporte tecnológico da Knewin Inteligência de Dados. Ele foi feito a partir do levantamento de informações sobre iniciativas corporativas e investimentos, divulgados em 2022, sobre a atuação das empresas em questões ambientais, sociais e de governança, os três tópicos que compõem a sigla ESG (Environmental, Social and Governance), do inglês

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Foram processados os dados referentes à exposição na imprensa das ações e projetos, nessas três áreas, das 500 maiores empresas brasileiras. Na sequência, foi calculado o iESG (Índice de Imagem), indicador criado mediante a análise de 14 mil menções à temática ESG

No setor varejista, quem obteve a a maior nota no iESG foi o Magazine Luiza, com avaliação de sentimento 91% positivo e apenas 9% negativo. No top 5 do segmento estão: grupo Pão de Açúcar, Carrefour, Americanas e Starbucks.

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O Anuário Integridade ESG destaca as empresas que mais pontuaram em suas áreas de atuação. Outros rankings setoriais, além dos já citados, são Petróleo, Gás e Derivados; Mineração e Siderurgia; Cosméticos; e Papel e Celulose. Os oito os setores da economia que tiveram os dados avaliados são considerados os mais representativos, pois somam 75% do mercado ESG.

No ranking geral das empresas com maior reputação ESG, a Ambev conquistou o primeiro lugar. Também ficaram no topo Suzano, Gerdau, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, Banco do Brasil, Ambipar, B3 e Natura, segundo a ordem de maior pontuação. 

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O Anuário Integridade ESG será lançado na terça-feira (13) de junho, e os interessados em receber a versão digital via e-mail podem se inscrever neste no portal

A agenda ESG

Questões ambientais, sociais e de governança corporativa já fazem parte da rotina de tomada de decisões dos principais grupos empresariais do mundo, e no Brasil não é diferente. Atualmente, muitas companhias definem suas estratégias financeiras e de investimentos pensando nos impactos que suas atividades geram, buscando soluções para minimizá-los, e garantir uma boa reputação na sociedade.

Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito, como indicam, de maneira recorrente, relatórios de organizações voltadas ao monitoramento e proteção ambiental, e os documentos resultantes dos encontros mundiais sobre mudanças climáticas. Cabe aos consumidores-cidadãos valorizarem as corporações de atitude sustentável e socialmente responsáveis, e cobrar mudanças das que ainda não incorporaram as práticas ESG.

Leia mais: PIB brasileiro avança 1,6% no primeiro trimestre, projeta FGV

A sigla ESG, assim como a expressão a que se refere, Environmental, Social and Governance (ambiental, social e de governança), surgiu em 2004, e foi usada pela primeira vez na publicação Who Cares Wins (Ganha quem se importa, em português), produzida pelo Banco Mundial em parceria com o Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas) e instituições financeiras de nove países. 

Quase 20 anos depois, ela se tornou uma forma de medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização, a partir de um conjunto de boas práticas de gestão. São elas que definem se uma empresa é socialmente consciente, responsável com o meio ambiente e corretamente administrada, mostrando até que ponto a empresa atua em prol de objetivos sociais que ultrapassam o objetivo da maximizar os lucros dos acionistas da corporação.

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