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Mercado financeiro prevê queda mais acentuada da taxa de juros até o final deste ano

Analistas avaliam que a taxa Selic vai encerrar 2023 em 12% ao ano; primeira queda em 12 meses está prevista para ocorrer em agosto

Economia|Do R7

Mercado prevê quatro quedas da Selic no 2º semestre
Mercado prevê quatro quedas da Selic no 2º semestre Mercado prevê quatro quedas da Selic no 2º semestre

As perspectivas de queda da inflação e a ata mais amigável a favor do início da queda dos juros levaram à uma expectativa de queda mais acentuada da taxa Selic nos próximos meses.

De acordo com projeções divulgadas nesta segunda-feira (3) a partir das análises do mercado financeiro, a taxa básica vai fechar 2023 em 12% ao ano, ante previsão de 12,25% ao ano apresentada nas últimas semanas.

A nova previsão estima que haverá uma baixa de 2,75 pontos percentuais da taxa Selic nas quatro reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) previstas para o segundo semestre. A primeira queda, de 0,25 ponto percentual, é prevista para agosto.

A projeção surge em linha com uma estimativa de inflação menor, já próxima ao teto da meta estabelecida pelo governo neste ano. Contribui também para a nova previsão a ata divulgada após a reunião que decidiu, pela sétima vez seguida, manter os juros básicos no maior nível desde 2017.

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No documento, o BC dá indícios de que a primeira queda dos juros em um ano pode acontecer em agosto. "A continuação do processo deflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião", diz a ata.

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A mudança do cenário surge acompanhada pela nova projeção para o encontro de setembro, com queda estimada de 0,5 ponto percentual, ante previsão de queda de 0,25 ponto percentual. Para novembro e dezembro, são estimadas mais duas quedas de 0,5 ponto percentual.

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Ao manter os juros elevados, o BC faz uso de seu principal instrumento de política monetária para reduzir a inflação. Isso acontece porque os juros mais altos encarecem o crédito, reduzem a disposição para consumir e estimulam novas alternativas de investimento.

No relatório divulgado nesta segunda-feira, os analistas do mercado financeiro mantêm inalteradas as projeções para a taxa Selic ao final de 2024 (9,5% ao ano) e 2025 (9% ao ano). Já para 2026, as novas expectativas recuaram de 8,75% para 8,63% ao ano.

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