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Banco Central diz que pode reduzir taxa de juros em agosto, se inflação continuar em queda

Na semana passada, comitê formado por diretores do banco decidiu, pela sétima vez seguida, manter a Selic em 13,75% ao ano

Economia|Do R7

Edifício do Banco Central, em Brasília
Edifício do Banco Central, em Brasília Edifício do Banco Central, em Brasília

O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central), afirmou, nesta terça-feira (27), que a continuidade da deflação, verificada nos últimos meses, pode possibilitar a redução da taxa de juros em agosto. A informação foi divulgada na ata da reunião, encerrada na última quarta-feira (21), a sétima seguida em que os diretores da entidade decidiram manter a taxa Selic em 13,75% ao ano.

"A avaliação predominante foi de que a continuação do processo deflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião", diz o documento. 

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Com isso, os membros do Copom, responsáveis por fixar a taxa de juros básica da economia, afirmaram que a queda da Selic vai ocorrer de forma gradual e cuidadosa, o que pode ter início já na próxima reunião do grupo, marcada para o início de agosto. 

Segundo os diretores do BC, o processo de queda da inflação, ainda em ritmo lento, “demanda serenidade e paciência na condução da política monetária para garantir a convergência da inflação para suas metas”.

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A ata confirma a estimativa de alguns especialistas, anterior à reunião, de que o BC poderia iniciar o ciclo de flexibilização em agosto, quando o aperto monetário mais longo da história do comitê completa um ano. Essa avaliação levava em conta um conjunto de notícias favoráveis sobre o cenário inflacionário, posteriores à reunião realizada em maio.

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“O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação", diz a ata referente aos encontros da semana passada.

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Nela, o comitê usa as palavras cautela e parcimônia e afirma, ainda, "que irá perseverar até que se consolide, não apenas o processo de desinflação, como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”.

A forma como o BC tem conduzido a política de juros no país é alvo de críticas do governo, de membros do Congresso Nacional e de setores empresariais. Os membros do Copom, entretanto, defendem seu posicionamento, dizendo que cortes de juros “exigem confiança” na trajetória de queda da inflação e que reduções “prematuras” dos juros podem gerar “reacelerações do processo inflacionário”.

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