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Mercado prevê redução da taxa Selic a 13,5% ao ano nesta semana

Se confirmado, corte de 0,25 ponto percentual será o primeiro anunciado pelo Copom desde agosto de 2020

Economia|Do R7

Expectativas mostram Selic menor no fim de 2024, 2025 e 2026
Expectativas mostram Selic menor no fim de 2024, 2025 e 2026

Após um ano fixada no maior patamar desde 2017, a taxa básica de juros deve começar a cair nesta semana. De acordo com analistas do mercado financeiro, o corte inicial, de 0,25 ponto percentual, a ser anunciado na próxima quarta-feira (2), levará a taxa Selic a 13,5% ao ano. 

Após a primeira baixa, os analistas preveem novos recuos nos meses de setembro (0,5 ponto), novembro (0,5) e dezembro (0,5), movimento que, se confirmado, levará a Selic a 12% ao ano na entrada de 2024.

De acordo com o relatório Focus, divulgado pelo BC (Banco Central) nesta segunda-feira (31), os juros básicos devem seguir em queda nos próximos anos. Com a atualização, são projetadas quedas mais efetivas da Selic em 2024 (de 9,5% a 9,25% ao ano), 2025 (de 9% a 8,75% ao ano) e 2026 (de 8,63% para 8,5% ao ano). 

Na ata da última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária)admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros em agosto após uma sequência de sete manutenções da taxa em 13,75% ao ano.


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"A avaliação predominante foi a de que a continuação do processo deflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião", ressalta o documento.

A trajetória que levou a taxa básica de juros ao maior patamar dos últimos seis anos para segurar o avanço da inflação começou em março de 2021, quando a Selic figurava em 2% ao ano. Desde então, a Selic disparou 11,75 pontos percentuais e figura nos atuais 13,75% ao ano desde agosto do ano passado.

As perspectivas de que o BC vai começar a reduzir os juros básicos surge em linha com o recente arrefecimento de preços. O corte sutil previsto, no entanto, vai contra as expectativas do governo Lula, que vê o atual patamar da taxa Selic como um entrave ao desenvolvimento da economia.

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