Motta: Só adianta votar Orçamento depois de resolver o problema fiscal
Na opinião do presidente da Câmara, medidas para ajustar as contas seriam necessárias ‘para não ter de votar alterando a meta’
Economia|Do Estadão Conteúdo
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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira (21) que “só adianta” a Casa votar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026 “depois de resolver o problema fiscal”. “Para não ter de votar alterando a meta”, emendou, ao deixar a Casa no fim da tarde desta terça-feira (21).
A declaração se dá em meio à finalização, pelo Ministério da Fazenda, de propostas alternativas à medida provisória que substituiria o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
A MP caducou no início do mês, após os deputados decidirem por retirar o tema de pauta. A Fazenda, desde então, estuda outras medidas para fechar as contas. A expectativa é de que a pasta envie as propostas — relacionadas, por exemplo, ao PIS/Cofins e a regras do seguro-defesa — ao Congresso ainda nesta semana.
Após sucessivos adiamentos na votação da LDO, interlocutores do relator, Gervásio Maia (PSB-PB), já haviam sinalizado que não havia uma expectativa de data para apreciação da LDO antes da resolução da questão fiscal gerada com a derrubada da MP.
Para governistas, mudanças nas compensações dos créditos tributários de Pis/Cofins como a medida menos controversa para aprovação no Congresso, em meio ao movimento do Executivo de tentar recompor receitas frustradas no Orçamento de 2026 pela derrubada da MP, auxiliarão na aprovação da LDO.
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