O Dia do Cozinheiro, comemorado em 10 de maio, homenageia os profissionais que se dedicam a preparar refeições em restaurantes, escolas, hospitais, empresas e afins. No Brasil, a profissão de cozinheiro é regulamentada pelo Decreto-lei nº 6.049, de 2005. Nos últimos anos, a posição foi afetada pelo isolamento social e restrições de atividades e agora vive um ciclo de retomada.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), o setor de alimentação registrou crescimento no número de pessoas ocupadas no primeiro trimestre deste ano. Os bares e restaurantes, que representam cerca de 85% do segmento, foram responsáveis pela criação de quase 50 mil novas vagas de emprego.
Levantamento realizado pelo Trampolim, aplicativo colaborativo de empregos, contabilizou mais de 430 vagas abertas para a posição de cozinheiro e cargos relacionados (chef de cozinha, auxiliar de cozinha, ajudante, confeiteiro, chapeiro, padeiro, pizzaiolo, salgadeiro, entre outros). Somado a outras oportunidades no setor da alimentação, como garçons e copeiros, são mais de 700 vagas disponíveis. Para se candidatar, os interessados podem acessar o link.
“Assim como outros setores do comércio, essa área teve um crescimento expressivo no início deste ano. Principalmente pela reabertura de muitos bares e restaurantes, que sofreram com a crise do momento de pandemia. Essa retomada afeta positivamente todos os profissionais e é uma esperança de mais oportunidades de emprego”, afirma Bruno Rizzato, diretor do app Trampolim.
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Apesar da alta demanda por mão de obra no mercado, uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR) apontou que 72% dos estabelecimentos deste segmento enfrentam alguma dificuldade na hora de contratar novos colaboradores. Desse total, 34% apontam que os candidatos desistem da vaga por conta do horário de funcionamento e 26% dizem que os trabalhadores recusam as vagas por conta do salário oferecido.
Hoje um cozinheiro de restaurante ganha em média R$ 1.564,32 no mercado de trabalho brasileiro para uma jornada de trabalho de 43 horas semanais. As informações são de acordo com pesquisa do Salario.com.br junto a dados oficiais do Caged, do Ministério do Trabalho.
Para o especialista Bruno Rizzato, outra dificuldade na hora de contratar para esses cargos é a falta de acesso às vagas por parte dos candidatos.
“Por um lado, os empregadores preferem profissionais que tenham experiência no currículo e que morem próximo ao local. Os candidatos, por sua vez, nem sempre têm conhecimento sobre vagas disponíveis em sua região, já que a maioria são divulgadas offline”, observa. “Felizmente, ferramentas como o app Trampolim facilitam o encontro entre quem oferece e quem busca trabalho”.