A segunda etapa do open banking, que começou a valer nesta sexta-feira (13), está limitada a 0,1% dos usuários de cada instituição financeira. Nesta fase, o sistema permite que clientes autorizarem o compartilhamento de dados pessoais e financeiros entre instituições bancárias para obterem produtos adequados aos seus perfis.
"Supondo que uma instituição tenha 50 milhões de clientes, 50 mil podem compartilhar seus dados. Esse limite vai aumentar progressivamente ao longo das etapas, até chegar a 100%”, afirma Aristides Cavalcante, chefe de segurança cibernética e inovação tecnológica do BC (Banco Central).
Ele explica que as empresas (pessoas jurídicas) também receberão a autorização para compartilhar seus dados em breve. “Nesse lançamento progressivo, a partir do dia 25 de outubro, 100% das pessoas físicas e jurídicas poderão compartilhar seus dados com qualquer instituição”, completou Cavalcante.
De acordo com o BC, a segunda fase do open banking conta com a participação obrigatória de todos os 11 grandes bancos instalados no Brasil e mais cerca de 100 instituições que optaram por ingressar por vontade própria ao programa nesta etapa.
O compartilhamento autorizado são de dados cadastrais. A partir do próximo mês, ficará permitida a disponibilização de informações transacionais, como saldos, limites e extratos e, na última parte do programa, entram as operações de crédito.