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OCDE abre negociações para entrada do Brasil e outros 5 países

Entidade também iniciará análise sobre o ingresso de Argentina, Peru, Croácia, Bulgária e Romênia

Economia|Do R7, com Reuters

Sede da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico em Paris
Sede da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico em Paris

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) anunciou nesta terça-feira (25) que decidiu abrir negociações com seis países candidatos a se associarem à entidade, entre eles o Brasil, confirmando informação adiantada mais cedo por membros do governo brasileiro.

A decisão se deu após avaliação do progresso feito pelos seis países desde que solicitaram adesão à organização, disse a OCDE em nota. Além do Brasil, Argentina, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia tiveram o início das negociações aprovado.

"Não há prazo para a conclusão dos processos de adesão. O resultado e o cronograma dependem da capacidade de adaptação e ajuste de cada país candidato para se alinhar aos padrões e às melhores práticas da organização", disse a OCDE.

Segundo a entidade, serão agora estabelecidos roteiros individuais para o processo de avaliação detalhado de cada um dos seis países, que alinharão termos, condições e processos de adesão que reflitam áreas prioritárias já identificadas pelo conselho.


O que é a OCDE?

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, fundada em 1961, reúne países com os maiores índices de desenvolvimento humano e econômico. Por isso, é apelidada de "clube dos ricos". O colegiado, formado por 36 países, atua na cooperação e discussão de políticas públicas e econômicas para guiar as nações associadas.

Repercussão

Para a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a aprovação do início das negociações para acessão do Brasil ao grupo é um reconhecimento do esforço do país em se alinhar com as melhores práticas internacionais e em realizar mudanças para a melhoria do ambiente


de negócios brasileiro.

A entidade afirma que a entrada do país na organização vai atrair mais investimentos a áreas estratégicas e ampliar a integração da economia brasileira. “Esse é um passo de extrema importância para o setor produtivo brasileiro. Tenho certeza de que o processo de negociação trará muitos benefícios para o Brasil e servirá de impulso para alavancarmos reformas importantes, que vão aumentar a competitividade da indústria e promover um crescimento mais sustentável do país”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em nota.

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