Logo R7.com
RecordPlus

Orçamento de 2026 precisa de R$ 20 bi para ser fechado, afirma Fernando Haddad

Ministro da Fazenda defende aprovação de corte de benefícios fiscais

Economia|Da Agência Brasil

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que o governo precisa de R$ 20 bilhões para equilibrar o Orçamento de 2026.
  • A decisão sobre o corte de benefícios fiscais agora está com o Congresso Nacional.
  • Proposta inclui um corte linear de 10% nos incentivos fiscais, com exceção dos previstos na Constituição.
  • Haddad destaca a urgência na aprovação para evitar riscos na elaboração do Orçamento.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Haddad: 'Subsídios foram entregues [ao Congresso] para que Orçamento pudesse ser votado na quinta' Ton Molina/Foto Arena/Estadão Conteúdo - 12/08/2025

A decisão sobre o corte de benefícios fiscais está agora nas mãos do Congresso Nacional, disse nesta terça-feira (16) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele ressaltou que o governo precisa de R$ 20 bilhões para equilibrar o Orçamento do próximo ano.

Em entrevista na saída do Ministério da Fazenda, Haddad afirmou que o governo apresentou simulações e subsídios técnicos para viabilizar a votação do Orçamento de 2026 sem riscos fiscais.


“Fizemos algumas simulações para o relator, e agora a decisão está com o Congresso Nacional, mas os subsídios foram entregues para que a conta pudesse fechar e o Orçamento pudesse ser votado na quinta-feira”, declarou Haddad após participar de reunião de líderes no Congresso nesta tarde.

Leia mais

O principal instrumento defendido pelo Ministério da Fazenda para garantir essa arrecadação é um projeto que prevê o corte linear de 10% nos incentivos fiscais infraconstitucionais. Ficam de fora da proposta benefícios previstos na Constituição, como os concedidos à Zona Franca de Manaus.


Parlamentares, no entanto, negociam um acordo para escalonar a redução dos benefícios ao longo de três ou quatro anos. A estratégia busca reduzir resistências e permitir que os setores afetados se organizem, além de viabilizar a votação do texto ainda nesta terça-feira na Câmara dos Deputados.

Haddad ressaltou que o calendário é apertado e que a aprovação precisa ocorrer rapidamente para evitar problemas na elaboração do Orçamento.


“Teria que aprovar hoje na Câmara e amanhã no Senado. Porque aí o relator do Orçamento consegue fechar a peça orçamentária tranquilamente, sem risco de nós termos receitas que estão no Orçamento e não têm fonte”, ressaltou.

Bets e fintechs

Nesta terça, o líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões Jr. (AL), confirmou que a articulação inclui a incorporação de medidas que haviam ficado de fora ou enfrentaram dificuldades no Senado, como a taxação de apostas esportivas (bets) e de fintechs.


O ministro da Fazenda participou diretamente da reunião de líderes na qual o tema foi discutido. De acordo com Haddad, a equipe econômica aguarda a versão final do texto para avaliar se o governo concorda com a proposta que será levada à votação.

Segundo o ministro, a iniciativa de discutir cortes lineares em benefícios fiscais partiu do próprio Congresso, após pedido do presidente da Câmara, Hugo Motta, para que a Fazenda apresentasse diferentes cenários de impacto sobre as contas públicas.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da RECORD, no WhatsApp

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.