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PIB cresce em todas as 27 Unidades da Federação em 2021, afirma IBGE

Rio Grande do Sul, Tocantins e Roraima lideram os avanços após o fim dos efeitos adversos da pandemia de Covid-19 na economia

Economia|Do R7

Agropecuária guia avanço do PIB nos estados em 2021
Agropecuária guia avanço do PIB nos estados em 2021

O crescimento de 4,8% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, para R$ 9 trilhões em 2021, foi impulsionado pelo aumento da produção de bens e serviços em todas as 27 Unidades da Federação, segundo informações reveladas nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os avanços, puxados pelos estados do Rio Grande do Sul (+9,3%), Tocantins (+9,2%) e Roraima (+8,4%), refletem o arrefecimento dos efeitos da pandemia de Covid-19 na atividade econômica nacional. Os números fazem parte das Contas Regionais 2021.

“Entre os cinco primeiros colocados, temos dois estados da região Sul e três da região Norte. Já os três estados com menor crescimento são do Centro-Oeste”, ressalta Alessandra Poça, gerente de Contas Regionais do IBGE.

Além dos líderes, 11 Unidades da Federação (Santa Catarina, Acre, Alagoas, Maranhão, Piauí, Espírito Santo, Paraíba, Minas Gerais, Amazonas, Rio Grande do Norte e Amapá) tiveram aumento acima da média nacional (4,8%). Juntas, elas representam 30% do PIB e cresceram, em média, 6,8% em 2021. A agropecuária, principalmente o cultivo de soja, contribuiu para o resultado de 2021 nos estados.


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As outras 13 Unidades da Federação cresceram abaixo da média. Foram elas: Ceará (+4,8%), Rondônia (+4,7%), São Paulo (+4,7%), Rio de Janeiro (+4,4%), Sergipe (+4,3%), Pará (+4%), Paraná (+3,5%), Bahia (+3%), Distrito Federal (+3%), Pernambuco (+3%), Goiás (+2,5%), Mato Grosso do Sul (+0,8%) e Mato Grosso (+0,2%).

Segundo o IBGE, os três estados da região Centro-Oeste tiveram seu índice influenciado pelo resultado negativo da agropecuária. “O crescimento em volume dos serviços compensou a forte queda em volume da agropecuária em 2021”, observa Poça.

Entre os três grupos de atividades pesquisados, a agropecuária ficou estável em volume após alta de 4,2% em 2020, enquanto a indústria cresceu 5%, ante queda de 3% no ano anterior, e o setor de serviços avançou 4,8%, após encolher 3,7% no primeiro ano da pandemia.

Além da agropecuária, no Rio Grande do Sul, o resultado das indústrias de transformação influenciou o desempenho, sobretudo fabricação de máquinas e equipamentos. No Tocantins, a construção também contribuiu, com crescimento de 22,6%.

Já em Roraima e Acre ainda colaboraram para o resultado de 2021 as atividades de construção, comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social.

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