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Pix registra recorde com 227,4 milhões de transações, diz Banco Central

Antes, o maior volume havia sido contabilizado em julho, com 224,2 milhões de transações

Economia|Do R7

Sistema vai sofrer mudanças em novembro Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

O BC (Banco Central) informou que registrou na última sexta-feira (6), um novo recorde de transações por meio do Pix. Foram 227,4 milhões de operações. Antes, o maior volume havia sido contabilizado em 5 de julho, com 224,2 milhões de transações. “Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, diz o BC, em nota.

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O Pix foi lançado em dezembro de 2020 e, desde então, já soma mais de 175 milhões de usuários. O sistema é o meio de pagamento mais popular no país e encerrou 2023 com quase 42 bilhões de transações, um crescimento de 75% em relação ao ano anterior. As transações do Pix superaram as de cartão de crédito, débito, boleto, TED, DOC, cheques e TEC no Brasil, as quais, juntas, totalizaram 39,4 bilhões.

Novos limites

O sistema passa a ganhar novos limites de transferência a partir de novembro. O valor limite de transferência será de R$ 1 mil por dia para dispositivos cadastrados pelos clientes no banco. Aqueles que não possuem os celulares cadastrados, será liberado o limite de R$ 200 por operação. Os cidadãos que necessitarem de um limite maior deverão ir até um banco para solicitar o aumento. As mudanças visam dar maior segurança para os usuários e evitar fraudes.

Chave

O sistema faz pagamento e transferência de dinheiro mesmo para quem não tenha chave cadastrada. Segundo o Banco Central, atualmente são 778 milhões de chaves cadastradas, de 158 milhões de pessoas e 17 milhões de empresas. O número de chaves equivale a quase quatro vezes o da população brasileira, de 212,5 milhões de habitantes, de acordo com o IBGE.


Quem tem conta bancária, mesmo que não tenha cadastrado nenhuma chave Pix, pode receber, pagar e transferir dinheiro utilizando o Pix. “Todo mundo que tenha uma conta bancária pode usar o Pix e fazer suas transações financeiras de forma rápida, gratuita e segura, a qualquer dia ou hora”, afirma o BC, em vídeo publicado para explicar como funciona a transação sem a chave Pix.

No entanto, a chave Pix é importante para facilitar a operação. Ela funciona como se fosse uma identidade no sistema Pix, porque permite a uma pessoa localizar outra mais facilmente, com poucas informações, como o CPF que foi cadastrado como chave, telefone, e-mail ou uma chave aleatória. Quem não tem chave cadastrada pode receber um Pix usando os dados bancários. Ao fazer um Pix, o pagador tem duas opções: inserir chave Pix ou inserir dados bancários.

Ao clicar o símbolo do Pix no aplicativo do banco, vai aparecer também uma área para clicar e colocar os dados bancários da pessoa que receberá a transferência ou pagamento, como o número do banco, agência, número da conta e o CPF. A transferência sem a chave Pix também é gratuita, rápida e segura, segundo o Banco Central.

Como fazer a operação com Pix sem chave cadastrada

  • A transação pode ser feita pela internet banking ou no aplicativo do banco no celular;
  • Clique no símbolo do Pix, em seguida, na área onde está escrito pagar ou transferir com Pix, ou ler QR Code, ou com dados bancários;
  • Caso o recebedor não tenha chave Pix cadastrada, basta inserir os dados bancários dele e concluir a transação sem que ninguém tenha a chave Pix cadastrada.

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