Plano Safra 2020/21 terá financiamento recorde de R$ 236 bi
Quase R$ 180 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização e R$ 56,92 bilhões serão para investimentos em infraestrutura
Economia|Do R7
O governo brasileiro anunciou nesta quarta-feira (17) um recorde de R$ 236,3 bilhões em recursos para financiamentos pelo Plano Safra 2020/21, alta de 6,1% em relação ao montante da temporada passada, enquanto os juros recuaram, conforme aponta o Ministério da Agricultura.
Do total, R$ 179,38 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização (5,9% acima do valor da safra passada) e R$ 56,92 bilhões serão para investimentos em infraestrutura (aumento de 6,6%).
Os pequenos produtores rurais terão R$ 33 bilhões para financiamento pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) com juros de 2,75% e 4% ao ano, para custeio e comercialização. Na temporada anterior, as taxas eram de 3% a 4,6% ao ano.
No Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), as taxas de juros são de 5% ao ano (custeio e comercialização), ante tarifas de 6% no último Plano Safra.
Para os grandes produtores, a taxa de juros será de 6% ao ano, ante 8% no ciclo anterior. Os financiamentos podem ser contratados de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2021, informou a pasta.
O presidente Jair Bolsonaro paraticipou do lançamento do programa na tarde desta quarta-feira (17), em Brasília. "O homem do campo é um exemplo de trabalhador brasileiro, não reclama de nada, às vezes, só quando o estado quer interferir", afirmou Bolsonaro.
O presidente também fez referência ao impacto do coronavírus, dizendo que "o campo não parou, alguns não conseguiram levar o pânico a essa região". Ele também citou que o Brasil é "um exemplo ambiental", lembrando do Conselho da Amazônia, comandado pelo vice-presidente, general Hamilton Mourão.
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