Por que os juros seguem em alta apesar das projeções otimistas para a inflação?
Gastos públicos fora de controle mantêm o mercado ‘com um pé atrás’, avalia economista
Economia|Do R7
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Os economistas do mercado financeiro reduziram as projeções de inflação para 2025 e também para 2026. Os dados constam do boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (1º). A pesquisa, realizada na última semana, ouviu mais de 100 instituições financeiras. Para este ano, a estimativa passou de 4,45% para 4,43%, permanecendo dentro da meta estabelecida.
Essas sinalizações da economia não convenceram a instituição a recuar com a taxa básica de juros, segundo o economista Ricardo Buso. “A meta do Banco Central é 3% e você não pode perseguir a margem de tolerância, porque os erros acontecem. E o Banco Central está dando diretrizes bem claras de que está perseguindo o centro da meta. Então, isso é um motivo para dizer: ‘Olha, é cedo ainda para cortar juros’”, aponta o economista ao Conexão Record News de segunda-feira (1º).

Buso considera que os elevados gastos públicos do governo representam outro impasse. Apesar de índices como a inflação de alimentos não pressionarem a economia, a falta de compromisso em reduzir a dívida pública dificulta o cumprimento do arcabouço fiscal.
“E a questão é que o arcabouço está aí, o arcabouço, em tese, na foto, vem sendo cumprido, mas a questão é que, de exceção em exceção, os gastos continuam e, para cobrir esses gastos, há a trajetória de elevação da dívida pública. Então, enquanto se coloca recursos na economia vindos de endividamento, nós temos uma dificuldade em segurar a inflação também”, conclui o especialista.
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