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Preço da casa própria cresce pela 10ª vez no ano, e m² vai a R$ 9.261

Índice FipeZAP tem alta de 6,51% no acumulado de janeiro a outubro; valor é maior que a inflação medida no período

Economia|Do R7, em Brasília

Preços de imóveis aumentaram 0,60% em outubro de 2024 Rovena Rosa / Agência Brasi

O levantamento Índice FipeZAP sobre os preços de imóveis residenciais referente a outubro mostrou que o valor da casa própria cresceu pela 10ª vez consecutiva no ano, com o preço médio do m² no país chegando a R$ 9.261.

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Preços imóveis residenciais - outubro / 2024 Luce Costa / Arte R7

Confira os preço médio do m² ao longo de 2024:

  • Janeiro: R$ 8.750
  • Fevereiro: R$ 8.791
  • Março: R$ 8.845
  • Abril: R$ 8.902
  • Maio: R$ 8.967
  • Junho: R$ 9.020
  • Julho: R$ 9.082
  • Agosto: R$ 9.147
  • Setembro: R$ 9.208
  • Outubro: R$ 9.261

Segundo a pesquisa, em outubro a alta mensal do Índice FipeZAP foi de 0,60%. No acumulado do ano até o mês passado, o índice valorizou 6,51%, valor superior à inflação no período, que considerando o IPCA-15 (prévia oficial da inflação) foi de 3,86%.

A análise foi feita com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades brasileiras. Em 49 delas houve aumento no preço dos imóveis residenciais, incluindo 18 das 22 capitais analisadas pelo levantamento.


O resultado da pesquisa de outubro foi divulgada nesta terça-feira (5). A variação mensal representou uma desaceleração em relação a agosto (+0,76%) e setembro (+0,71%).

De acordo com o levantamento, a elevação foi relativamente maior entre imóveis de um dormitório (+0,73%). As unidades com dois dormitórios e quatro ou mais dormitórios tiveram a menor valorização mensal (+0,50%).


O estudo aponta ainda que, mesmo com desaceleração, a variação acumulada em 12 meses é a maior desde novembro de 2014 (+7,22%).

Em outubro, o IGP-M/FGV (Índice Geral de Preços – Mercado, da Fundação Getúlio Vargas) teve uma inflação de 1,52%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro, dada pelo IPCA-15, indicou um aumento médio de 0,54% nos preços ao consumidor.


Veja as capitais onde houve aumento nos preços de imóveis residenciais em outubro:

  • Aracaju (+2,34%);
  • Campo Grande (+1,99%);
  • Vitória (+1,76%);
  • Manaus (+1,59%);
  • Belém (+1,23%);
  • João Pessoa (+1,15%);
  • Curitiba (+1,12%);
  • Salvador (+1,12%);
  • Goiânia (+1,11%);
  • Maceió (+1,06%);
  • Cuiabá (+1,02%);
  • Belo Horizonte (+0,97%);
  • Porto Alegre (+0,93%);
  • Fortaleza (+0,79%);
  • Florianópolis (+0,57%);
  • São Paulo (+0,54%);
  • Recife (+0,40%); e
  • Rio de Janeiro (+0,29%).

Veja onde houve recuo nos preços de imóveis em outubro:

  • São Luís (-0,58%);
  • Brasília (-0,46%);
  • Teresina (-0,23%); e
  • Natal (-0,07%).

Balanço parcial de 2024

Até outubro, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acumulou valorização de 6,51% no ano, resultado que se manteve acima da variação dos preços da economia, segundo o IGP-M/FGV (+4,20%), assim como da inflação ao consumidor (+3,86%), considerando os resultados do IPCA no ano até setembro e o IPCA-15 de outubro/2024.

De acordo com o levantamento, a valorização imobiliária abrangeu 55 das 56 cidades monitoradas no balanço parcial de 2024:

  • Curitiba (+15,46%);
  • João Pessoa (+14,57%);
  • Salvador (+14,18%);
  • Goiânia (+11,17%);
  • Belo Horizonte (+10,21%);
  • Aracaju (+10,17%);
  • São Luís (+9,54%);
  • Belém (+9,05%);
  • Cuiabá (+8,78%);
  • Fortaleza (+8,77%);
  • Natal (+8,49%);
  • Florianópolis (+8,17%);
  • Vitória (+7,16%);
  • Maceió (+7,16%);
  • Recife (+6,44%);
  • São Paulo (+5,54%);
  • Manaus (+5,35%);
  • Porto Alegre (+5,28%);
  • Brasília (+2,83%);
  • Rio de Janeiro (+2,61%);
  • Campo Grande (+2,08%); e
  • Teresina (+0,19%).

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